Pelo menos 47 áreas de risco de deslizamento de terra ou alagamento foram detectadas pela Defesa Civil (DC) de Itabuna, após levantamento realizado por técnicos do setor em parceria com a Defesa Civil do Estado, que enviou a técnica Caroline Martins, para auxiliar no trabalho. O problema se agravou ainda mais nos últimos dias em função das fortes chuvas que caíram no município, ao ponto de o prefeito Fernando Gomes decretar situação de emergência, na quarta-feira da semana passada.
O técnico Carlos Alberto Silva Santos, da DC de Itabuna, informou que entre os bairros de maior risco cujas moradias são construídas próximas a encostas e morros estão a travessa Mercedes, na Califórnia, Daniel Gomes, Maria Pinheiro, Pedro Jerônimo, Santa Inês e Monte Cristo. As áreas ribeirinhas, como Bananeira, Nova Itabuna e Maria Matos (Rua de Palha) também são bairros que enfrentam situações críticas no período chuvoso e que vem sendo monitorados permanentemente, segundo o técnico.
Ele diz que esse trabalho é importante para garantir segurança às famílias que vivem nessas áreas, por meio de orientação e alerta para os riscos que elas correm. “O prefeito Fernando Gomes demonstra preocupação em melhorar a situação dessas comunidades e por isso solicitou o apoio do estado a fim de conseguir recursos para a recuperação das áreas atingidas”, disse Carlos Alberto, adiantando que pelo menos 100 famílias precisam de ajuda do poder público.
Segundo ele, serviços de saneamento básico e de infraestrutura são mais do que necessários, “mais também são obras complexas, que exigem alto custo e o município não tem condições de assumir sozinho tamanho compromisso, por isso precisamos do suporte dos governos estadual e federal”, destacou.
Carlos Alberto lembra que ninguém está imune a catástrofes como enchentes, inundações e outros desastres naturais, “mas o poder público e a sociedade podem contribuir de alguma forma, seja com a adoção de medidas simples de segurança, como orientação e apoio às famílias que moram em locais que oferecem risco, afinal, defesa civil somos todos nós”.
Coordenada pelo engenheiro civil Yuri Bandeira, a Defesa Civil conta com cinco técnicos e o apoio das secretarias municipais de Assistência Social, Desenvolvimento Urbano e de Governo no atendimento imediato às famílias que moram nas áreas de risco. Mas a proposta é implantar um núcleo de educação permanente para orientar as famílias que vivem nessas comunidades, conforme adiantou o técnico da Defesa Civil de Itabuna. Ascom
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