Em tempos de epidemia para Zika, Dengue e Chukungunya, o nascimento de bebês diagnósticados com microcefalia tornou-se um problema de saúde pública, colocando em pauta a necessidade de consolidação de uma rede de atenção e cuidados a essas crianças que necessitam de atenção especializada. Engajada na luta, a iniciativa filantrópica da Fundação Regina Cunha (FURC), sediada em Itabuna, já vem fazendo a diferença. Com know-how em reabilitação visual para pessoas com os mais diversos tipos de deficiência, a Fundação também garante assistência para crianças com microcefalia.
Segue em tratamento a primeira paciente da Fundação (FURC) diagnosticada com microcefalia decorrente de infecção pelo Zika Vírus. Incluída no Programa de Estimulação Visual Precoce, a menina de dois meses de vida foi avaliada pela médica oftalmopediatra, Dra. Luciana Pinto, e encaminhada para atendimentos de estimulação visual e estimulação precoce.
A médica que também é a responsável técnica pelo Centro de Reabilitação Visual da FURC, falou sobre a importância da orientação técnica e do acolhimento à família. “A bebê está sendo assistida dentro do Programa pela fisioterapeuta especializada, Ângela Clement, e a família é a todo momento orientada, já que a estimulação acontece durante as sessões dentro da FURC, mas precisa ter uma sequência orientada no cotidiano da criança”, detalhou a médica.
A necessidade de estimulação precoce para bebês com este diagnóstico é a possibilidade de garantir no futuro uma melhor qualidade de vida e condição de saúde, favorecendo o desenvolvimento de todo aparelho ocular. Segundo recomendações do Ministério da Saúde, crianças com microcefalia e prejuízos do desenvolvimento neuropsicomotor beneficiam-se de Programa de Estimulação Precoce, que deve ter seu início tão logo o bebê esteja clinicamente estável e se estender até os 3 anos de idade.
Por - FURC: contato@furc.org.br
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