Ao lado de diversas outras autoridades da região e do estado, o prefeito
Newton Lima estará abrindo na próxima segunda-feira (27), a partir das 14
horas, o Seminário de Desenvolvimento da Região de Ilhéus e Itabuna. A
principal proposta do evento, que acontecerá no auditório da Justiça Federal e
se estenderá até às 18h30min, é debater o processo de gestão, urbanização e
planejamento dos municípios polarizados por Ilhéus e Itabuna que se encontram sob
a influência do Complexo Porto Sul. O seminário será promovido pela Prefeitura
de Ilhéus, Amurc (Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste do
Estado), Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI) da Bahia e
secretaria estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur).
De
acordo com os coordenadores, estão sendo convidados representantes dos diversos
municípios da região que se encontram sob a influência de Ilhéus e Itabuna e,
também, do futuro complexo intermodal Porto Sul. A ideia é que eles possam
participar de um amplo debate sobre a proposta de criação de um aglomerado
urbano ou de uma região metropolitana no Sul do Estado. O evento, que será
prestigiado pelo prefeito de Ibicuí e presidente da Associação dos Municípios
do Sul, Extremo Sul e Sudoeste Baiano (Amurc), Cláudio Dourado, terá entrada
gratuita.
Por
volta das 14h30min, o diretor de Pesquisa da Superintendência de Estudos
Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), Edgar Porto, estará fazendo a primeira palestra
do evento: “Papel do bipolo Ilhéus/Itabuna no desenvolvimento regional e
perspectiva de uma gestão integrada”. De acordo com a programação, a segunda
palestra será proferida a partir das 15h30min pela superintendente de
Planejamento e Gestão Territorial (SGT/Sedur), Graça Torreão, e cuidará da
“Região Metropolitana e Aglomeração Urbana”. Finalmente, às 16h30min, “A
aglomeração urbana de Ilhéus e Itabuna” será tratada pelo professor Gilmar
Trindade. O seminário será marcado ainda por um grande debate às 17h30min e
pelo encerramento às 18h30min.
Núcleo - Uma região metropolitana é um grande centro
populacional, que consiste em uma (ou, às vezes, duas ou mais) grande cidade
central (uma metrópole) e sua zona adjacente de influência. Geralmente, regiões
metropolitanas formam aglomerações urbanas, grandes áreas integradas pela
cidade núcleo (ou cidades núcleos) e por cidades adjacentes. Essa associação suscita
uma conurbação, fenômeno que faz com que os municípios ‘percam’ seus
limites físicos entre si, gerando uma imensa metrópole, na qual o centro está localizado em uma cidade (duas ou
mais), normalmente aquela (ou aquelas) que dá nome à região.
O fundamental é que as cidades que formam uma
região metropolitana possuam um alto grau de integração entre si, tanto na economia, política ou cultura. Uma região formada por diversas regiões metropolitanas,
localizadas próximas entre si, são por vezes chamadas de megalópole, ou seja, a conurbação de duas ou mais metrópoles.
Atualmente, as regiões mais populosas do
mundo, que possuem até 30 milhões de habitantes, incluem Tóquio, Cidade do México, Seul, Nova Iorque e São Paulo.
No Brasil, a Constituição Federal de 1988 deixa a cargo dos
estados a instituição de Regiões Metropolitanas que seriam "constituídas
por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o
planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum". Assim,
é facultada a criação de regiões metropolitanas, através de leis complementares,
para gerir os recursos econômicos e sociais do estado. De modo geral, as
regiões metropolitanas constituem um aglomerado de municípios que tem por
objetivo realizar tarefas públicas que exigem a cooperação entre os mesmos,
como os serviços de saneamento básico e de transporte coletivo, legitimando, em
termos político-institucionais, sua existência.
Da assessoria
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja responsável