Hospital de Base prioriza a humanização do atendimento

Considerado uma referência para cerca de três milhões de pessoas de Itabuna e mais de 100 municípios pactuados, o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães dispõe de 185 leitos utilizados por pacientes das Macrorregiões Sul, Extremo Sul e algumas cidades da Sudoeste, tendo como foco principal a qualidade e humanização do atendimento.  

A unidade oferece serviços para pacientes do Macro Sul e Extremo Sul da Bahia, sendo considerado o melhor hospital em resolutibilidade numa região onde existem em funcionamento três hospitais estaduais, que operam com um maior aporte de recursos.

Este ano a Secretaria Municipal da Saúde investiu em conjunto com a direção do hospital, num grande mutirão que resultou na aquisição de novos e reforma de mobiliários, além do conserto de equipamentos e maquinários, aquisição de materiais para instrumentalização das enfermarias.  A capacitação continuada para as equipes do hospital também foi incluída no elenco de ações.

Um outro passo importante, segundo o secretário Geraldo Magela, foi a implementação de um programa de qualidade nos serviços e de humanização do atendimento aos pacientes a partir da implantação do Serviço de Triagem no Pronto-Socorro, já em fase de operação. 

Em paralelo, foram aplicados recursos no reparo e manutenção em Tomógrafos e Aparelhos de Raio-X, que estão em funcionamento e hoje, o hospital opera com a garantia de um estoque mínimo de medicamentos, de insumos, alimentos e outros materiais de reposição.

Vale destacar a criação de um cronograma de aquisição de equipamentos não recuperáveis no prazo de 90 dias e busca de parceria com os outros organismos do Estado e União e empresas privadas visando a recuperação do gerador de energia, da lavanderia e a cozinha, já em andamento e há ainda a busca de construção de um novo pacto com secretários da região visando melhorar o atendimento aos usuários dos serviços.

O Hospital de Base é uma unidade pública municipal  mantida 100% dos recursos do SUS e por justiça deveria receber um maior aporte de recursos. Hoje, ele recebe cerca de  R$ 1,5 milhão por mês para sua manutenção, enquanto outras unidades recebem quase três vezes mais.