sábado, 4 de setembro de 2010

Serra critica quebra de sigilo da RF como manobra do PT

José Serra, candidato do PSDB à Presidência, usou praticamente todo seu espaço no horário eleitoral na TV para criticar a quebra de sigilo de pessoas ligadas a ele, entre elas, sua filha, Verônica Serra. O caso é citado como uma “nova armação para prejudicar Serra”. Mais uma vez, a inserção de Dilma Rousseff (PT) exaltou feitos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, como obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

A inserção de Serra disse que “não é de hoje que esses escândalos acontecem nas eleições”, lembrando a atuação de Fernando Collor de Mello nas eleições de 1989, que colocou a filha de Lula na campanha. Um vídeo de apoio de Collor (PTB), atual candidato ao governo de Alagoas, declarando apoio à Dilma, foi mostrado.

Outros escândalos foram lembrados, como o caso dos “aloprados”, presos em São Paulo com R$ 1 milhão em dinheiro, que supostamente seria usado para comprar documentos sobre Serra, o caso do caseiro Francenildo Costa, que teve o sigilo bancário quebrado, além do mensalão de 2005.

Uma série de imagens de notícias de jornais recapitulou o episódio do vazamento de dados de Verônica Serra e quatro tucanos. A propaganda acusou o governo federal de omitir motivação política e eleitoral e de atrasar as investigações. Pessoas criticando a falta de segurança jurídica e “falta de ética”. Serra também falou sobre o caso.

- Como todo Brasil, fiquei sabendo que espionaram a minha filha e falsificaram documentos em nome dela. Minha filha é mãe de três filhos pequenos. [...] Isso não é política. É sujeira. Jamais aceitaria ser presidente a qualquer preço, fazendo baixarias, atingir os filhos dos outros. A disputa política tem que ter limites.

O candidato é apresentando como homem de bem, de ficha limpa, que trabalha respeitando as leis. A propaganda contou a biografia do candidato, ressaltando a experiência dele em cargos políticos.

A inserção de Dilma começou falando sobre o PAC 1. A seguir, a candidata fez promessas relacionadas ao PAC 2, como obras de prevenção de enchentes, modernização de transporte de grandes cidades, construção de moradias, criação de mais postos de polícia comunitária e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).

Dilma disse que “nosso governo mostrou o caminho. Mostrou que uma grande obra só vale a pena se muda a vida de milhares de pessoas”. Lula voltou a pedir votos para Dilma, para “continuação” do trabalho. A inserção comemorou a liderança de Dilma nas pesquisas.

Marina Silva (PV) lembrou a questão da CPMF, dizendo que o PT foi contra o imposto antes de entrar para o governo e mudou de posição depois. O PSDB ficou contra e conseguiu mudar a lei que o próprio partido tinha feito.

A candidata pediu que os eleitores a ajudem a promover “um debate com responsabilidade sobre a saúde e sobre todos os outros problemas. Preciso do seu voto, para estar no segundo turno”.

José Maria Eymael (PSDC) defendeu um Estado voltado para o desenvolvimento e inclusão social. Levy Fidelix (PRTB) voltou a criticar os presidenciáveis que lideram as pesquisas eleitorais. Disse que eles não vão baixar os juros e vão continuar com a política econômica.

O PCO falou sobre a política externa e disse que o Brasil não pode ser uma potência imperialista.

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