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| A identidade não serve mais! Nao tendo o Cartão Eletrônico tem que pagar! |
A cena tem se repetido diariamente. Idosos subindo nos coletivos, apresentando documentos, tentando dialogar, e sendo tratados com frieza, indiferença e, em alguns casos, até com truculência. Muitos saem humilhados. Outros, sem alternativa, acabam pagando do próprio bolso o que a Constituição garante como direito.
“É triste. A gente trabalhou a vida inteira e agora é tratado como peso”, desabafa um aposentado de 72 anos, que prefere não se identificar por medo de represálias.
LEI EXISTE, MAS NÃO É RESPEITADA
O Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003) e a própria Constituição Federal garantem:
Gratuidade no transporte público para idosos a partir de 65 anos;
Assentos prioritários devidamente sinalizados;
Tratamento digno e respeitoso.
Na prática, porém, a realidade é outra. Empresas alegam que, sem o cartão eletrônico, o sistema trava a liberação da catraca. Mas a lei é clara: nenhum sistema está acima da dignidade humana.
HUMILHAÇÃO, CONSTRANGIMENTO E SILÊNCIO
Relatos apontam que muitos idosos são constrangidos na frente de outros passageiros, têm que explicar a mesma situação diversas vezes por dia e, não raramente, são tratados como se estivessem tentando “burlar” o sistema.
“Vergonha. É isso que a gente sente”, resume uma idosa de 68 anos.
ONDE ESTÃO O PODER PÚBLICO E A FISCALIZAÇÃO?
A população questiona:
Onde estão os órgãos fiscalizadores?
Onde está a prefeitura?
Onde está o Ministério Público?
Onde está o respeito?
Enquanto isso, cresce a sensação de abandono. Para muitos, é como se o Código do Idoso estivesse sendo rasgado diante dos próprios olhos.
“Parece que o certo virou errado, e o errado virou normal. Salve os bandidos… e dane-se o cidadão de bem”, lamenta outro passageiro.
RESPEITO NÃO É FAVOR, É DIREITO
O transporte público deve servir à população, especialmente a quem mais precisa. O idoso não pede favor — ele exige o que a lei garante.
O que acontece hoje no Sul da Bahia é um retrocesso social, uma violação clara da dignidade humana e um capítulo triste na história de quem ajudou a construir esta região com suor, trabalho e esperança.
Por que então o governo federal não expede esse documento?!,

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