domingo, 20 de outubro de 2024

Derrubaram a casa do fundador de Itabuna

UM POVO SEM MEMÓRIA E HISTÓRIA E UM POVO POBRE DE TUDO

Uma foto que mostra o descaso com 
a história é memória de Itabuna, jo'
garam ao chão a casa de seu fundador
!

Por falta de leis que protejam o patrimônio histórico e cultural, Itabuna está se tornando uma cidade sem lembrancas e memória. 

A derrubada da casa onde residiu o Comendador José Firmino Alves fundador desta cidade, localizada na praça Olinto Leoni, é prova disto. Assim, a história da cidade está perdendo para a especulação imobiliária. Enquanto outras cidades preservam seus imóveis antigos,, prova viva de uma memória, em Itabuna, eles são jogados ao chão, sem nenhum critério.

É uma grande ignorância
 O descaso de preservação cultural aconteceu neste dia 19 de outubro, com máquinas retroescavadeiras derrubando o historico imovel. O que revoltou historiadores, jornalistas, poetas e promotores da cultura itabunense, Cultura essa, que se mostra despreparada, ignorante, surda e muda, através de uma entidade que só se preocupa com festas. Enquanto a história memorial de Itabuna, desse  rumo ao mar, através das águas poluídas do Rio Cachoeira.

O historiador Moacir Meneses, lembra que a casa do empresário Clodoaldo Reis e que também foi diretor da Cacau Industrial de Itabuna, pertencente ao Grupo Kaufmann, bairro Góis Calmon, de relevância, estilo neoclássica/barroco,   também, nesta mesma data, foi jogada ao chão; "Aqui acabou a História Grapiúna de Itabuna; Aqui vai virar os campinhos de uma cidade de Sergipe que se acabou, e Ferradas, vai também se acabar., Vai virar a Passagem de Pedras, , outra cidade de Sergipe que se acabou", disse o historiador, muito revoltado, com o descaso da cultura em Itabuna.

Veja artigo do jornalista Paulo Lima sobre o mesmo assunto e, que tem raízes com os fundadores e pioneiros desta cidade. 

Fotos; Moacir Menezes

A DEMOLIÇÃO  DA CASA DO FUNDADOR DE  ITABUNA

Um dia vou desencarnar, porém, antes disso, vou sempre dizer, diante do que acontece nesta nossa taba,  que se diz civilizada, e que ficará para a história, "que nesta CIDADE, o que não acontece no mundo, aqui acontece!". Recebi do meu primo e historiador, Moacir Garcia Menezes, uma foto retratando a derrubada  da CASA DE FIRMINO ALVES, COGNOMINADO: O FUNDADOR DE ITABUNA, pelos historiadores da nossa terra e estudiosos  que se debruçam  sobre a nossa história.

Já não temos aeroporto, que no dizer do saudoso empresário  José Soares Pinheiro, " Uma cidade sem aeroporto é meia cidsde". E assim vai caminhando a comunidade itabunense, assistindo a esses  desmandos sem que haja  qualquer reação da chamada  sociedade civil organizada. Um povo que não  preserva a memória da sua história, não pode estar no rol  das comunidades que respeitam, cultuam e preservam  suas tradições,  sua cultura, seu folclore, sua gastronomia, sua arte etc, etc. 

A derrubada da casa de Firmino Alves, atesta, mais uma vez, a falta de comprometimento da Fundação Itabunense de  Cultura e Cidadania (FICC),  e do CONSELHO MUNICIPAL  DE CULTURA,  que se constituem em guardiões do nosso patrimônio histórico e cultural. Foi através do Movimento do " Senado" do Café Pomar que o prefeito Augusto  Castro, e o trabalho e supervisão  da secretaria Sonia Fontes, fez-se a restauração do busto  de FIRMINO ALVES,  naquele  monumento em frente à  Igreja  de Santo Antônio  (Av. do  Cinquentenario) ao lado do Café Pomar, o grande point de encontro do mundo político, intelectual, empresarial e artístico da cidade de Itabuna.

Finalizo  este  artigo perguntando: QUO VADIS ITABUNA?

Paulo Lima.

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