terça-feira, 19 de novembro de 2019

Advogado que afirmou não ter '10% de honestos no TJ-BA' denunciou esquema

Terça, 19 de Novembro de 2019 - 13:20

por Cláudia Cardozo / Rodrigo Daniel Silva

Advogado que afirmou não ter '10% de honestos no TJ-BA' denunciou esquema
Foto: Reprodução/ TV Globo
Dp -  NotícBahiaias - Depois de declarar que o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) não tinha "10% de juízes honestos", o advogado Felisberto Odilon Córdova denunciou o suposto esquema criminoso que desencadeou a Operação Faroeste da Polícia Federal, que acabou em prisões e afastamentos (saiba mais aqui e aqui). 

No início de agosto de 2017, Felisberto Odilon Córdova afirmou, em entrevista à rádio CBN, que "nós conhecemos tribunais, como o da Bahia, que são podres inteiramente. Talvez não tenha 10% de juiz honesto lá dentro". O caso motivou uma denúncia do desembargador Júlio Travessa, do TJ-BA, contra o advogado. Em novembro de 2018, os dois chegaram a um acordo e o processo foi extinto (relembre aqui e aqui).

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o esquema criminoso era voltado à venda de decisões judiciais por juízes e desembargadores do TJ-BA, além de corrupção ativa e passiva, lavagem de ativos, evasão de divisas, organização criminosa e tráfico de influência.

Terça, 19 de Novembro de 2019 - 07:32

Presidente do TJ-BA, três desembargadores e dois juízes são afastados por 90 dias

por Cláudia Cardozo / Rodrigo Daniel Silva / João Brandão
Presidente do TJ-BA, três desembargadores e dois juízes são afastados por 90 dias
Foto: Divulgação / TJ-BA
O presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Gesivaldo Britto, mais três desembargadores e dois juízes foram afastados das suas funções por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), conforme apurado pelo Bahia Notícias.

Na manhã desta terça-feira (19), a Polícia Federal deflagrou a Operação Faroeste para desarticular um possível esquema criminoso voltado a venda de decisões judiciais por juízes e desembargadores do TJ-BA, além de corrupção ativa e passiva, lavagem de ativos, evasão de divisas, organização criminosa e tráfico de influência.

Mais de 200 policiais federais, acompanhados de procuradores da República, cumprem quatro mandados de prisão e 40 mandados de busca e apreensão em gabinetes, fóruns, escritórios de advocacia, empresas e nas residências dos investigados, nas cidades de Salvador, Barreiras, Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia, na Bahia, e em Brasília.

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