Nadson morreu em acidente durante perseguição.
Do - Pimenta - Começou nesta manhã de terça (11) o julgamento do policial militar Wallace Feitosa da Silva, no Salão do Júri do Fórum Ruy Barbosa, em Itabuna. O PM é acusado de provocar a morte do adolescente Nadson Almeida durante perseguição a uma moto pilotada pelo garoto, em 16 de fevereiro de 2014.

A polícia fazia abordagens no Lomanto e Nadson, menor, pilotava uma moto. Ele não teria atendido à ordem para parar. Foi perseguido por uma guarnição. A viatura, de acordo com relatos, teria tocado no fundo da moto, provocando a queda e morte do menor.



Em 2014, o Ministério Público Estadual (MP-BA) decidiu denunciar o policial militar por dolo eventual. No entendimento da promotoria, o policial assumiu risco de provocar a morte do adolescente ao chocar a Ford Ranger no fundo da moto, para tentar pará-lo. Policiais defendem o colega, dizendo que Wallace agiu no estrito cumprimento do dever e de que não poderia parar a perseguição. Também afirmam que não houve atropelamento. Nadson teria se desequilibrado.


Protestos resultaram em ataques a veículos.
PERSEGUIÇÃO E MORTE
A morte de Nadson ocorreu na manhã de 16 de fevereiro de 2014, gerando clima de revolta. Veículos foram incendiado por moradores e criminosos infiltrados na manifestação.
Um dos ataques resultou na destruição de um ônibus da Rota Transportes. Noutro ataque, vários carros e motos foram incendiados no estacionamento da Secretaria de Transportes e Trânsito (Setrran), no Aeroporto Tertuliano Guedes de Pinho. Os veículos na Settran iriam a leilão.