Sedur e Emasa discutem projeto ambiental para despoluição do rio Cachoeira

Ângelo, Jader Gouveia, Chico França e Alfredo Melo

Considerado uma proposta ambiciosa e de grande impacto ambiental para a gestão do prefeito Fernando Gomes, a eliminação dos esgotos lançados no rio Cachoeira foi o tema de uma reunião preliminar entre o secretário de Desenvolvimento Urbano, Francisco França e o presidente da Emasa, Jader  Guedes, com a participação de técnicos do governo municipal. O projeto tem como foco, segundo França o investimento em saneamento básico e evitar que os esgotos sejam drenados para o rio que cruza a cidade.

O projeto envolve ainda investimentos na construção de estações elevatórias, estações de tratamento e o tratamento dos esgotos, o que vai beneficiar a todos os bairros. “Estamos formatando o projeto técnico e discutindo propostas de captação de recursos junto ao governo federal, um caminho árduo e que esperamos agilizar no mais curto espaço de tempo possível”, argumentou o titular da Sedur.

O presidente da Emasa, Jader Guedes  destacou a importância da parceria entre a Emasa e a prefeitura para eliminar os esgotos que hoje são drenados para o Cachoeira através de diversos ribeirões e redes de esgoto não tratadas. O foco agora está na elaboração do projeto executivo e na captação de recursos, “agora estamos numa fase de planejamento e definição das prioridades”.

Para o engenheiro Alfredo Melo, a discussão envolve também a retomada de projetos que foram paralisados e esquecidos na gestão passada para a implementação do Plano Municipal de Saneamento Básico.  Ele considera a reunião como positiva e mostra o empenho do secretário Francisco França no sentido de construir uma sinergia muito grande para um projeto sustentável de tratamento de esgotos. Veja outras matérias a seguir

Técnicos da Emasa avaliam a qualidade da água do Rio Almada

Jader,Chico França e Angelo Lucena

Uma  equipe de técnicos da Empresa Municipal de Água e Saneamento –Emasa- realizou um levantamento  prévio das reais condições da água captada no rio Almada e que é enviada para a Estação de Tratamento de Águas de Itabuna (ETA),  que abastece a cidade com uma população de 220 mil habitantes. O grupo fez o reconhecimento de barco a partir da Lagoa Encantada, navegando por seis quilômetros no Rio Almada até a base de captação, não constatando nenhuma elevação na salinidade da água.

A equipe integrada pelo diretor técnico da Emasa, João Batista Bitencourt; com a participação do assessor técnico, Anderson Alves Santos, além de Fernanda Fetal e Paulo César Silva,  fez o levantamento das condições do manancial, para avaliar a concentração de salinidade nas fontes que são contribuintes das unidades de captação da Emasa, não constatando nenhuma anormalidade. O trabalho incluiu a coleta de amostras da água em diversos  pontos do rio, o que será objeto de um monitoramento permanente em função da redução da vazão do rio no período de chuvas escassas.

Segundo o relatório da equipe técnica, os resultados das análises estão dentro dos padrões considerados  satisfatórios para este período do ano, acrescentando que o monitoramento é necessário para que se possa tomar providências com antecedência, evitando que a população seja penalizada com o fornecimento de água com elevado teor de sal, como aconteceu no ano passado, quando o produto superou em  32 vezes o limite de potabilidade admitido pela Organização Mundial de Saúde.

O presidente da Emasa, Jader Guedes considera que em função da redução da captação a cidade convive com o racionamento de água, visando racionalizar a distribuição neste período do ano. Anunciou ainda que a empresa vai realizar campanhas educativas a partir das escolas para racionalização do consumo e pediu à população para que colabore evitando o desperdício com a lavagem de veículos e de passeios, bem como racionalizando o consumo domiciliar e nas empresas.

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Associação Grapiúna do Paraplégico apresenta reivindicações ao governo municipal

            Integrantes da Associação Grapiúna do Paraplégicos (AGP) estiveram reunidos na última terça-feira (24) com a secretária de Governo da Prefeitura de Itabuna, Maria Alice Araújo Pereira, e com a diretora de Planejamento da Secretaria de Assistência (SAS), Lísias Miranda São Mateus, quando puderam apresentar ao governo municipal uma série de reivindicações relativas às ações de inclusão e assistência social, bem como da melhoria das condições de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida.

A secretária Maria Alice ressaltou que a reunião com a AGP foi uma determinação do prefeito Fernando Gomes, que solicitou a mobilização e o empenho de todas as secretarias municipais para que viabilizem meios de promover a inclusão dos paraplégicos itabunenses, assegurando seus direitos como cidadãos. “O entendimento do prefeito é que o governo tenha uma atenção especial para com estas pessoas, porque as diferenças deixam de existir quando passa a existir um olhar sensível à suas necessidades”, afirmou.

Neste sentido, assegurou a secretaria de Governo, a Associação Grapiúna do Paraplégico está tendo do nosso governo toda atenção e, com certeza, se isto não vinha acontecendo até agora, daqui pra frente será diferente. Maria Alice disse ainda que a articulação com a Secretaria de Assistência Social está sendo o primeiro passo para que seja definido um plano de ação com direcionamento, de acordo com as demandas apresentadas, para todas as áreas do governo.

A diretora de Planejamento da SAS adiantou que uma das primeiras solicitações apresentadas pela AGP diz respeito às dificuldades que eles vinham tendo para ter acesso aos serviços da Secretaria de Saúde, como por exemplo, o atendimento para Tratamento Fora de Domicílio (TFD), fornecimento de fraldas descartáveis e cadeiras de rodas.

             O presidente da AGP, Bruno Santos Santana, disse que a reunião foi importante porque são várias demandas reprimidas por parte dos deficientes e que não foram atendidas pelo governo anterior. “Estamos confiantes que elas serão resolvidas pelo atual governo”, ressaltou. Ele lembrou que os associados da AGP sofreram muito diante das dificuldades de acesso aos serviços, principalmente na área de saúde.

“Muitas vezes, o deficiente saia aqui de Itabuna com destino a Salvador só com passagem e chegando à capital ficava perdido sem saber para onde ir”, lamentou Bruno. A Associação Grapiúna do Paraplégico completa, agora em 2017, 16 anos de atuação em defesa e promoção dos direitos dos deficientes e conta com 200 associados.

Por - Kleber torres

Foto: Pedro Augusto