O PAPA
FRANCISCO NÃO TORNOU MENOS GRAVE O PECADO DO ABORTO
O Papa Francisco, com sua autorização
para que os padres possam dar também absolvição, no ritual da Confissão ou
Sacramento da Reconciliação, às pessoas responsáveis por aborto, não quis dizer,
de forma alguma, que ele e a Igreja abrandaram o pecado desse assassinato. Ela,
a Igreja, é muito prudente em suas atitudes, e ela não iria jamais mudar um seu
ensinamento milenar tão importante como o é o da condenação do aborto.
É que, de fato, o
aborto provocado é uma condenação à pena de morte de um ser humano, totalmente
inocente e indefeso. Desde o momento da fecundação, o embrião humano já se
torna, realmente, uma pessoa. Costumo dizer que um grão de feijão quando começa
a germinar na terra, ele já é um pé de feijão. Igualmente, o embrião humano já
é um tenro ser humano. Só não vê essa verdade quem não a quer ver!
Quando alguém comete
um aborto que é contra as leis de Deus ou naturais, ele faz sofrer os católicos
e os espíritas que ficam muito tristes com essa prática, pois ela é contra,
também, às suas crenças. Mas Deus quer que perdoemos os que praticam abortos, e
podemos até dizer que os perdoamos em nome de Deus que quer que pratiquemos
sempre o perdão. “Então Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até
quantas vezes, meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete
vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo
que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” (Lucas 18: 21 e 22).
Francisco está, pois,
certo, ao ampliar os meios de perdão da Igreja para os envolvidos em abortos. E,
relembrando o que já foi dito, como Deus não sofre com os nossos pecados, e só
pode perdoar quem é ofendido, Deus mesmo não perdoa os pecados, já que Ele
nunca é ofendido! “Se pecas, que mal lhe podes causar tu?” (Jó 35: 6). É
verdade que a Bíblia diz muito que Deus perdoa, mas isso é para nos ensinar que
devemos também perdoar!
Mas a maior vítima do
aborto é o espírito encarnado no corpo abortado, o qual se não for bem
evoluído, não vai perdoar facilmente os autores do seu aborto. E se ele for um
espírito ainda muito atrasado, por um longo tempo, ele não vai mesmo perdoar a
sua mãe assassina e nem os que participaram do seu assassinato. E ai dessa mãe
e dos seus colaboradores nesse grave pecado, pois eles vão ser atormentados e
obsidiados, nesta vida mesmo e em outras reencarnações pelo espirito, ainda
muito atrasado, e que teve sua iniciante reencarnação interrompida por eles! Em
outras palavras, por ser esse espírito o maior sofredor, ele, como ensina a
doutrina espírita, é realmente a maior vítima do aborto, portanto, é o perdão
dele que é mais importante!
O Papa Francisco, simplesmente,
autorizou os padres, no Sacramento da Reconciliação, a darem também absolvição
às pessoas responsáveis por aborto, absolvição esta que era, antes, autorizada
apenas aos cardeais, arcebispos e bispos.
Mas essa ampliação da absolvição, de fato, não diminui em nada a
gravidade do pecado do aborto.
A intenção de Francisco foi, pois, tão somente
de adotar a Igreja de mais um gesto de caridade para com as pessoas
atormentadas e arrependidas de terem cometido aborto que já lhes traz tantos
sofrimentos e até traumas, principalmente para as mães que cometeram esse
gravíssimo ato insano do aborto!
PS: Seminário com este
colunista: “O Espiritismo na Bíblia”, de 15 às 17h, no centro espírita “A Casa
do Caminho”, Rua Topázio, 101, Congonhas (MG), em 18 de dezembro de 2016, conforme
os cartazes expostos na região.
N O T A
A presente crise brasileira está
realmente atingindo as atividades de muitos setores do nosso país. Nós
espíritas e simpatizantes do Espiritismo façamos, pois, um esforço
extra para ajudarmos a Rádio Boa Nova e a TV Mundo Maior a darem a volta
por cima nessa crise que, lamentavelmente, as atinge de cheio.
Precisamos
fazer alguma coisa para que esses dois grandes veículos midiáticos possam
continuar mantendo no ar a sua programação normal, que é
indispensável para a difusão dos postulados espíritas.
Se sabemos
que a maior caridade que podemos fazer para com a Doutrina dos Espíritos
codificada por Kardec é a sua divulgação, então, está na hora, pois, de
nós cumprirmos o nosso dever, fazendo o que pudermos para com essas duas
instituições, que representam os maiores veículos do mundo
de divulgação da nossa querida Doutrina. Vamos, portanto, agir, a partir
de agora, fazendo o que pudermos para salvá-las!
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