terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Colapso na saúde publica de Itabuna

Os hospitais administrados pela Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, seus funcionários estão em pé de greve, por não receberem salários, inclusive, o 13º. Mas independente disso, o  São Lucas, só está atendendo emergência, já  o Manoel Noivais  e Calixto Midlej Filho podem ter seus serviços paralisados a qualquer momento, com uma greve já anunciada  para a  próxima sexta-feira (23). Posição tomada, pelo presidente do Sindicato, juntamente, com toda a categoria, Raimundo Santana.


Base
São Lucas
Já o Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães, a situação não é diferente. No local, que atende cerca de 130 municípios compactuados, não tem mais leito, falta médicos  e medicamentos. Os seus funcionários estão revoltados, com a atitude da sua direção que resolveu fazer uma festa de confraternização na recepção daquela instituição, para demonstrar à imprensa que está tudo bem. “Isso é desumano!”. Disse demonstrando sua revolta, um dos enfermeiros do Base. 

Todos esses fatos negativos e de negligências, foi confirmado e denunciado pelo repórter e blogueiro, Beto Capucho, através dos microfones da Rádio Jornal de Itabuna, hoje (20), ao “programa Jota Silva”. Assim como, também, o péssimo serviço da Maternidade Ester Gomes (Maternidade da Mãe Pobre), onde os atendimentos médicos e de parto estão paralisados, pois, segundo informações, os salários estão atrasados há cinco meses.

O apresentador Jota Silva, fazendo duras criticas devido ao descaso e desrespeito, principalmente, aos mais carente, no ar, apelou para o Ministério Público.
A “Maternidade da Mãe Pobre”, este ano deixou de ser administrada pela Fundação Fernando Gomes, substituída por outra Fundação da cidade de Camacan e, que, até o momento, não disse para o que veio.

A situação para as gestantes que não têm renda para uma clínica particular é precária. A Maternidade foi criada, pelo então prefeito Fernando Gomes para atender as mães carentes, inclusive, recebia todo enxoval!  

Com todas essas denúncias, podemos dizer que a saúde pública de Itabuna, ou em Itabuna, “caiu no fundo do poço!”, ou melhor, está em completo colapso.  Essa é a herança da calamidade, do final de um governo municipal que não disse para o que veio. E um estadual, inerte e desprezível à população deste município; desta região do cacau. É triste! Ninguém cumpre a nossa Constituição:  Saúde, emprego, segurança e educação, é um direito de todos os que nascem neste país, que parece estar à deriva.
          



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