quarta-feira, 6 de julho de 2016

Técnicos da Defesa civil orientam gestores nos Decretos de Emergência

Clique para obter OpçõesTécnicos da Defesa Civil da Bahia estão no Sul da Bahia visitando os municípios que estão sofrendo com a estiagem prolongada. Nesta quarta-feira, 6, a equipe atendeu gestores técnicos do município de Buerarema na sede da Amurc em Itabuna, para a elaboração do Decreto de Emergência, que possibilita apoio dos governos, Estadual e Federal no sentido de minimizar a crise hídrica.

De acordo com o coordenador de Ações Estratégicas da Superintendência de Proteção e Defesa Civil – Sudec, Paulo Sérgio Menezes, com a homologação e o reconhecimento do Decreto, o município passa a ficar apto a acessar recursos federais e estaduais para que possa investir nas ações de convivência e de enfretamento aos problemas causados com a estiagem.
“Dentre os benefícios, os municípios têm acesso a aquisição de carros pipas, abertura de poços artesianos, garantia safra, bolsa estiagem e outros programas sociais do Governo Federal, e possibilita ao município executar obras emergenciais ou serviços em que se requer uma dispensa de licitação diante da gravidade e da urgência para atender a população”, explicou Paulo Sérgio.
O problema maior, segundo avalia o presidente da Amurc e prefeito de Ibicaraí, Lenildo Santana é a falta de água para o consumo humano na região, tanto nas cidades, como na zona rural, no caso de Buerarema. Os prejuízos com a falta de chuvas soma-se a perda nas culturas de subsistência, como milho, mandioca e feijão, etc, e principalmente, com a mortandade dos cacaueiros e da baixa colheita que está sendo realizado.
O secretário de Planejamento de Buerarema, Samuel Chaves e o coordenador de Defesa Civil local, Samir Santos, revelaram que foram diagnosticadas queimadas, perda na atividade agrícola e a migração de muitas pessoas do campo para a cidade. “Estamos vivendo um momento complicado, pois a seca está influenciando diretamente no município. Por isso, estamos buscamos a Sudec para o atendimento as demandas de forma mais eficiente para a nossa população”.
O coordenador de defesa civil do município foi também orientado acerca do preenchimento correto do Formulário de informação de desastre – Fide, pois este é um dos problemas corriqueiros que atrasam o reconhecimento federal e a homologação estadual.
Por - Viviane Cabral

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