André de SouzaO Globo
País que mais destina profissionais ao programa Mais Médicos, Cuba está pleiteando um reajuste dos valores pagos pelo governo brasileiro. Atualmente, um médico recebe R$ 10.513 por mês para atuar no programa. No caso dos cubanos, o governo da ilha embolsa a maior parte do dinheiro, o que representa uma importante fonte de receita. Porém, segundo o Ministério da Saúde brasileiro, não há definição ainda sobre aumento nos repasses para Cuba.
Na semana passada, a vice-ministra de Saúde Pública de Cuba, Marcia Cobas Ruiz, esteve em Brasília para tratar do tema. Ele se encontrou com representantes do Ministério da Saúde do Brasil; da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que faz a intermediação entre os governos dos dois países; do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems); e do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que congrega as secretarias estaduais.
GRUPO DE TRABALHO – Segundo o Conasems, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, disse que reajustes precisarão ser analisados em função do orçamento da pasta. De acordo com o presidente do Conselho, Mauro Junqueira, secretário de Saúde de São Lourenço (MG), foi criado um grupo de trabalho para tratar da questão do reajuste.
De acordo com o Conasems, a vice-ministra cubana reiterou a intenção de continuar com a cooperação com o Brasil, mas fez reivindicações. Entre elas, o reajuste dos valores pagos por profissional, em especial aqueles que trabalham em áreas isoladas e de maior risco.
O Mais Médicos foi lançado em julho de 2013, pagando R$ 10 mil por cada médico. Desde então, houve pequenos reajustes, chegando-se aos atuais R$ 10.513. No começo, o programa sofreu boicote de parte da classe médica brasileira. Assim, predominaram os profissionais estrangeiros, principalmente cubanos. Nos editais mais recentes, aumentou o interesse dos brasileiros, mas os médicos de Cuba ainda são maioria. Os últimos números do Ministério da Saúde indicam que eles são 11.400, de um total de 18.240 profissionais
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O fato é que o Brasil ajuda a sustentar Cuba com o dinheiro do Mais Médicos, que poderia ser um programa executado por médicos brasileiros, com os recursos bilionários circulando na economia brasileira.Desde 2013, o governo repassou mais de R$ 4.53 bilhões para Cuba, segundo levantamento do Sindicato dos Médicos de Santa Catarina. Os médicos cubanos recebem o equivalente a US$ 1.245, repassados pela Organização Pan-Americana da Saúde, entidade que “legaliza” esse pagamento, recebendo pelo serviço 5% dos valores, a título de “despesas administrativas”. Descontados os quase R$ 226,5 milhões da Opas, o Brasil pagou indiretamente para a ditadura dos irmãos Castro mais de R$ 4,53 bilhões em 20 meses – entre julho de 2013 e março de 2016 – dos quais R$ 3 bilhões ficaram em Havana como lucro líquido. Ao mesmo tempo, Cuba precisa pagar ao Brasil (BNDES) pela construção do Porto de Mariel, mas não tem dinheiro. E agora, Temer? (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O fato é que o Brasil ajuda a sustentar Cuba com o dinheiro do Mais Médicos, que poderia ser um programa executado por médicos brasileiros, com os recursos bilionários circulando na economia brasileira.Desde 2013, o governo repassou mais de R$ 4.53 bilhões para Cuba, segundo levantamento do Sindicato dos Médicos de Santa Catarina. Os médicos cubanos recebem o equivalente a US$ 1.245, repassados pela Organização Pan-Americana da Saúde, entidade que “legaliza” esse pagamento, recebendo pelo serviço 5% dos valores, a título de “despesas administrativas”. Descontados os quase R$ 226,5 milhões da Opas, o Brasil pagou indiretamente para a ditadura dos irmãos Castro mais de R$ 4,53 bilhões em 20 meses – entre julho de 2013 e março de 2016 – dos quais R$ 3 bilhões ficaram em Havana como lucro líquido. Ao mesmo tempo, Cuba precisa pagar ao Brasil (BNDES) pela construção do Porto de Mariel, mas não tem dinheiro. E agora, Temer? (C.N.)
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