quinta-feira, 17 de setembro de 2015

TORTURA PSICOLÓGICA: DILMA QUER SE FAZER DE VÍTIMA

Do coturnonoturno - QUINTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2015



Oposição lança Movimento "Basta de Imposto".


A oposição lançou na manhã desta quarta-feira no Congresso o movimento “Basta de Imposto”. Os líderes do PSDB, do DEM, do Solidariedade e do PPS criticaram a proposta de recriação da CPMF e avisaram que vão trabalhar para fechar questão nas bancadas e partidos contra qualquer aumento de impostos no país. O governo Dilma Rousseff enviou a proposta, e alguns governadores se mostraram simpáticos à proposta como forma de resolver os problemas dos caixas estaduais.— Somos contra o aumento de impostos e vou propor a Executiva do partido que feche questão contra a CPMF — afirmou o presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN).

O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), criticou o pacote de medidas apresentadas pelo governo para solucionar o rombo nas contas e avisou que o PSDB votará contra a CPMF.— Não é apenas um movimento das oposições, é um sentimento da nação que não aguenta mais aumento de impostos — disse Sampaio.

Já o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), afirmou que o partido trabalhará para evitar a criação do imposto.— Será uma mobilização intensa da oposição e da sociedade que entende que não há mais espaço para a criação de impostos para o trabalhador e o setor produtivo. A CPMF será derrotada porque a maioria do Congresso nacional não deseja a criação de impostos. Não adianta a mobilização de governadores e do governo pedindo a criação da CPMF. Por mais que haja mobilização de governadores e outros atores da sociedade, a resposta que o Congresso dará é a deseja pela opinião pública: não ao aumento da carga tributária — afirmou Mendonça Filho.

— Querer impor à sociedade a criação da CPMF é o ato de um governo que já chegou ao fundo do poço, que já não governa — criticou o deputado Raul Jungmann (PPS-PE).

Apesar da sinalização de apoio a proposta da criação do tributo feita por alguns governadores, a reunião que serviria para demonstrar união em torno da ideia conseguiu reunir apenas sete dos 27 chefes do executivo estadual. O encontro, que começou no início da tarde, em Brasília, contou com a presença dos governadores do Rio de Janeiro, Ceará, Piauí, Bahia, Alagoas, Tocantins e Amapá, três deles do PT, três do PMDB e um do PDT.

Além da oposição, alguns deputados dissidentes da base aliada engrossaram o ato, entre eles o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). Ele aderiu ao lançamento e fez um discurso inflamado.— Sou do PMDB, mas venho aqui me solidarizar com esse movimento, Ninguém aguenta mais imposto. Alguém tem que avisar o ministro Joaquim Levy (Fazenda) que o povo está sem dinheiro é para comprar o sanduíche hoje — afirmou Vieira Lima, numa ironia à declaração de Levy ao falar da CPMF, afirmando que o imposto seria de apenas dois milésimos do sanduíche das pessoas.

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), disse que a volta da CPMF não será aprovada pelo Congresso. Para marcar posição, Caiado ainda apresentou uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) proibindo a União de instituir ou aumentar imposto por quatro anos. — O governo instituiu a governança da corrupção e quer aumento de imposto. A CPMF não passa no Congresso. Nosso primeiro ato foi apresentar uma PEC que evita o aumento de impostos por quatro anos, justamente para que a estrutura administrativa se ajuste ao orçamento que ela tem (para gastar) — disse Caiado.

O presidente nacional do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho, classificou o debate sobre a volta da CPMF como uma manobra diversionista do governo. — Isso é uma tentativa do governo de desviar do debate sobre o impeachment (da presidente Dilma). Mas o Solidariedade já fechou questão contra a CPMF — disse Paulinho. No ato, estavam ainda o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), parlamentares tucanos e o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).

Sem legitimidade, Dilma tem pacote rejeitado por empresários, políticos e sociedade.

Dilma vai alterar pontos cruciais do novo pacote fiscal 
(Estadão) Na tentativa de salvar o pacote de medidas anunciado segunda-feira para reverter o rombo de R$ 30,5 bilhões no Orçamento do ano que vem, a presidente Dilma Rousseff admitiu alterar pontos cruciais da proposta. O Planalto recuou na suspensão do reajuste do funcionalismo, no direcionamento das emendas parlamentares e na diminuição de recursos do Sistema S.

Se, ao fim das negociações com Congresso e entidades empresariais, o Planalto abrir mão, por exemplo, da integralidade dessas medidas, o recuo pode diminuir em até R$ 14,6 bilhões a meta dos cortes, estimada em R$ 26 bilhões. O passo atrás do Executivo na negociação com o Congresso também pode comprometer outros R$ 6 bilhões dos R$ 45,6 bilhões previstos como elevação de receita.

No caso do reajuste dos servidores, o aumento passaria a valer em abril de 2016, e não mais em agosto, como previa o pacote inicial. A medida atende ao PT, que tem reclamado da forma "pouco amistosa" no Planalto na relação com os servidores.

O governo também aceita discutir a redução do prazo de vigência da CPMF, de quatro para dois anos. A duração do tributo, segundo fontes, ainda não está definida. Parte da equipe econômica quer que a contribuição vigore por menos tempo. Um setor do governo fala em três anos, no máximo, para não ir além da gestão Dilma. O governo prevê arrecadar R$ 32 bilhões por ano com a nova CPMF.

O Planalto ainda acenou tirar menos recursos do chamado Sistema S. Em vez de utilizar 30% da contribuição paga pelas empresas ao Sistema S, para cobrir parte do rombo da Previdência, a oferta é usar apenas 20%. O recuo atende ao setor empresarial, que reclamou da medida. Na quarta, o assunto foi discutido na Confederação Nacional da Indústria (CNI) com os presidentes das federações de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e do Rio (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira. Os dirigentes não se mostraram dispostos a aceitar a proposta. O Sistema S reúne entidades como Senai, Sesc, Sesi e Sebrae.

O Executivo também mostrou disposição para recuar em um dos principais pontos de rejeição dos parlamentares ao pacote. Interlocutores de Dilma afirmam que ela acenou voltar atrás na proposta para que deputados e senadores destinem emendas parlamentares às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e à Saúde. Com o direcionamento da aplicação das emendas, o governo esperava economizar R$ 7,6 bilhões no ano que vem em gastos da Saúde e do programa de infraestrutura. Só para cobrir os cortes do PAC, são R$ 3,8 bilhões. Normalmente, os parlamentares usam esses recursos para irrigar bases eleitorais.

Na quarta-feira, parlamentares voltaram a sinalizar dificuldades do governo em aprovar o pacote. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez coro com outros deputados que têm criticado a proposta do governo de direcionar as emendas: "Além de não ser exequível, não é legal. Você tem o Orçamento impositivo que a obrigatoriedade é metade da Saúde. O governo quer que essa metade da Saúde se coloque nos programas dele de alta complexidade e não nos trabalhos de Saúde feitos em cada município. E botar em PAC? Tem município de deputado aqui que não existe PAC".

Senado. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que é melhor aprofundar a redução de despesas do que propor o aumento de impostos. "Não pode haver dúvida sobre a profundidade do corte. Se houver, você deslegitima qualquer alternativa para elevação de receita. Este é o desafio do Congresso, discutir sobre essas coisas", disse Renan.

Segundo ele, a pergunta que deve ser feita é se o corte que está sendo feito pelo governo não poderia ser maior. "Na medida em que ele seja maior e que possibilite uma reestruturação (da máquina pública), você esvazia a necessidade de elevar a receita", afirmou o senador.

Novo imposto. Enquanto o governo recua, o PT tenta encampar o debate sobre a nova CPMF. Sob ameaça de perder apoio de setores ligados a movimentos sociais e diante de um provável desgaste eleitoral, petistas do Congresso iniciaram debate para alterar a proposta que estabelecerá a recriação do tributo.

Petistas do Senado defendem critérios para livrar da CPMF a "nova classe média", que ascendeu à classe C do consumo nos últimos anos. "Chamamos de faixa de isenção. Estamos conversando", afirmou ao Estado o líder do governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE). A ideia inicial é estabelecer um modelo similar de isenção adotado no Imposto de Renda da Pessoa Física. A forma de restituição, porém, não foi discutida.

QUARTA-FEIRA, 16 DE SETEMBRO DE 2015


Eles querem roubar 0,38% da sua vida.

É hora de começar a reagir contra a CPMF. Use as suas redes sociais e mostre ao seu parente, amigo ou vizinho a traição que está sendo cometida pelo governardor do estado que apoia o imposto, como Pezão, do Rio de Janeiro, e pela Presidente da República. Acione o seu deputado e cobre dele o voto contra a CPMF. A @narizgelado do Blog da Nariz Gelado criou uma campanha que vale a pena viralizar. Use no seu twitter e no seu facebook e ajude a divulgar.

Depois de cometer crimes fiscais e eleitorais, ameaçada por impeachment, Dilma diz que está sendo vítima de um golpe.Oposição responde brandindo a Constituição Federal.

Hoje, em Presidente Prudente, São Paulo, em ambiente controlado onde entraram somente militantes dos movimentos sociais e beneficiários do Minha Casa, Minha Vida, Dilma fez um discurso colocando-se no papel de vítima de um golpe. Seu argumento para acusar as iniciativas de impeachment é justamente o voto que ela roubou com as mentiras da sua campanha, hoje comprovadas tanto pelo eleitor quanto pelas autoridades. A presidente tenta dar legalidade a um voto obtido com tramoias, truques, dinheiro sujo, propina. Bateu o desespero.

FHC respondeu: "Quem sofre a crise não quer dar golpe, quer se livrar da crise. Na medida em que o governo faz parte da crise, começam a perguntar se [o governo] vai durar. Mas não é golpe", afirmou antes de dizer que não sabe quem estaria tentando se aproveitar da crise para chegar a poder. 

Hélio Bicudo, ex-fundador do PT, que produziu o parecer final que está induzindo o processo de impeachment, questionado sobre a fala da presidente Dilma na manhã desta quarta  respondeu: "Esse negócio de falar que é golpismo, é golpismo de quem fala. Estamos agindo de acordo com o que a constituição diz". 

O ex-petista também afirmou que preferia a convocação de novas eleições a um eventual mandato exercido pelo vice-presidente Michel Temer. "Temos que ter eleições livres e gerais para escolher um novo presidente", disse, reconhecendo em seguida a dificuldade de se eleger um novo governante na atual conjuntura. 

O jurista Miguel Reale Jr. também rechaçou que haja qualquer tentativa de golpe, e comparou o governo petista à uma "ditadura da propina". "Lutamos contra a ditadura do fuzil e agora lutamos contra a [ditadura] da propina". 

Reale Jr., que foi ministro do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e ajudou a redigir petição do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992, chegou a emitir uma manifestação em maio deste ano afirmando que não havia clima político para o impeachment de Dilma, mas disse que o cenário mudou. "Não teria passado em março, abril. Hoje há ambiente para isso (passar o impeachment em votação no Congresso Nacional). 

Depois da assinatura do documento, os integrantes dos movimentos presentes no cartório entoaram palavras de ordem contra o PT como "Olê, Olê, estamos na rua para derrubar o PT". Eles também levaram miniaturas de bonecos do ex-presidente Lula vestido de presidiário, figura que ganhou o nome de "Puxileco" devido à operação Lava Jato. 

O documento de Bicudo deve ser protocolado na quinta-feira (17), na Câmara. Os movimentados anti-Dilma estão se organizando para fazer um grande ato em Brasília na data em que for marcada a votação do requerimento referente ao impeachment.

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