Além de Silvio Habib e Vitor Cedraz, a estrutura da Seinfra-Agerba tem Eduardo Pessoa, primo do empreiteiro Ricardo Pessoa.
O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, tem dois parentes na estrutura dos cargos de confiança da Secretaria de Infraestrutura do Estado, a Seinfra. Como se sabe, ontem o filho de Aroldo Cedraz, Tiago, teve sua casa e escritório visitados pela Operação Lava Jato da Polícia Federal. Tiago foi acusado pelo empreiteiro Ricardo Pessoa de pedir R$ 1 milhão para facilitar a liberação, pelo TCU, de obras da usina de Angra 3, no Rio de Janeiro. O primo de Tiago, Luciano Araújo, também foi envolvido na delação de Pessoa.
O cunhado de Aroldo Cedraz, Silvio Habib, ocupa cargo comissionado na Diretoria de Energia Renováveis da Seinfra.
O filho de Silvio e sobrinho do presidente do TCU, Vitor Cedraz, por sua vez, foi contemplado com um cargo comissionado na Agerba (Agência de Transportes do governo), autarquia controlada pela Seinfra. É lotado na Diretoria de Tarifas da agência e consta que antes trabalhou ou trabalha na empresa "Faast Compras" e estudou ''Administração'' na Universidade Católica. A "Faast" é uma loja de conveniência que funciona no Hiperposto da Avenida ACM, segundo o Google Maps.
Portanto, está tudo em família na Seinfra-Agerba.
O diretor-executivo da Agerba, Eduardo Pessoa, é primo de Ricardo Pessoa, considerado o “chefe” do clube VIP formado pelas empreiteiras que formaram um cartel para assumir contratos bilionários da Petrobras. Primo e irmão, como ele mesmo declarou depois que o JORNAL DA MÍDIA tornou o fato público.
"Foi o currículo" - Se já não esqueceu o que falou, se perguntado agora quem nomeou o sobrinho e o cunhado de Aroldo Cedraz é possível que o senador Otto Alencar, que controla a Seinfra, responda: "Foi o currículo". Foi assim que ele se referiu quando o JORNAL DA MÍDIAdivulgou com exclusividade a informação de que Ricardo Pessoa era primo de Eduardo Pessoa e que tinha negócios (o empreiteiro) na área (aeroporto de Feira de Santana, concessão feita pela Agerba). A matéria do JM, publicada em novembro de 2014, foi repercutida pela Folha de São Paulo em 29 de maio deste ano.
"Eu não sabia" - Mas se a pergunta for para o ex-governador Jaques Wagner, a resposta poderá ser "eu não sabia". Quem assinou o decreto nomeando Eduardo Pessoa diretor-executivo da Agerba, em janeiro de 2011, foi Wagner. Otto Alencar era o secretário de Infraestrutura.
Ricardo Pessoa, o ''chefe" do clube VIP das construturas acabou de detonar os frágeis argumentos do governo e dos políticos que recebiam, segundo sua delação, milhões da UTC.
Desde a primeira campanha de Jaques Wagner a governador, Ricardo Pessoa fez doações. Foram R$ 2,4 milhões ao todo. E ninguém sabia de nada...
O cunhado de Aroldo Cedraz, Silvio Habib, ocupa cargo comissionado na Diretoria de Energia Renováveis da Seinfra.
O filho de Silvio e sobrinho do presidente do TCU, Vitor Cedraz, por sua vez, foi contemplado com um cargo comissionado na Agerba (Agência de Transportes do governo), autarquia controlada pela Seinfra. É lotado na Diretoria de Tarifas da agência e consta que antes trabalhou ou trabalha na empresa "Faast Compras" e estudou ''Administração'' na Universidade Católica. A "Faast" é uma loja de conveniência que funciona no Hiperposto da Avenida ACM, segundo o Google Maps.
Portanto, está tudo em família na Seinfra-Agerba.
O diretor-executivo da Agerba, Eduardo Pessoa, é primo de Ricardo Pessoa, considerado o “chefe” do clube VIP formado pelas empreiteiras que formaram um cartel para assumir contratos bilionários da Petrobras. Primo e irmão, como ele mesmo declarou depois que o JORNAL DA MÍDIA tornou o fato público.
"Foi o currículo" - Se já não esqueceu o que falou, se perguntado agora quem nomeou o sobrinho e o cunhado de Aroldo Cedraz é possível que o senador Otto Alencar, que controla a Seinfra, responda: "Foi o currículo". Foi assim que ele se referiu quando o JORNAL DA MÍDIAdivulgou com exclusividade a informação de que Ricardo Pessoa era primo de Eduardo Pessoa e que tinha negócios (o empreiteiro) na área (aeroporto de Feira de Santana, concessão feita pela Agerba). A matéria do JM, publicada em novembro de 2014, foi repercutida pela Folha de São Paulo em 29 de maio deste ano.
"Eu não sabia" - Mas se a pergunta for para o ex-governador Jaques Wagner, a resposta poderá ser "eu não sabia". Quem assinou o decreto nomeando Eduardo Pessoa diretor-executivo da Agerba, em janeiro de 2011, foi Wagner. Otto Alencar era o secretário de Infraestrutura.
Ricardo Pessoa, o ''chefe" do clube VIP das construturas acabou de detonar os frágeis argumentos do governo e dos políticos que recebiam, segundo sua delação, milhões da UTC.
Desde a primeira campanha de Jaques Wagner a governador, Ricardo Pessoa fez doações. Foram R$ 2,4 milhões ao todo. E ninguém sabia de nada...
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