quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Sessão discute inclusão de medicina hiperbárica na rede pública em Itabuna

   
 A Câmara de Itabuna discutiu, durante uma Sessão Especial na tarde desta terça-feira (04/11), a inclusão da oxigenoterapia hiperbárica (OHB) no Sistema Público Municipal de Saúde, prestado gratuitamente pelo SUS em apenas uma clínica em Salvador.
       O debate proposto pelo vereador e presidente da Câmara, Aldenes Meira (PCdoB), discutiu soluções para a prestação do procedimento aos cerca de 70 pacientes de Itabuna, que atualmente se deslocam até capital do estado em busca de tratamento, em uma clínica no município, reduzindo assim custos com diárias, hospedagens e transporte de pacientes.

     Entre os convidados que compuseram a mesa de discussões estavam a diretora de Média e Alta Complexidade (MAC) da Secretaria de Saúde, Aline dos Anjos; o Pres. do Conselho Municipal de Saúde, Josevaldo Gonçalves; o médico pneumologista, Dr. Marcus Silvane; a Pres. da Associação dos Portadores de Doenças Crônicas de Itabuna, Ana Lúcia, e o vereador Glaby Carvalho (PV).
     De acordo com Aline dos Anjos, existe um interesse do município em custear o tratamento a nível local, porém, não existem recursos suficientes para a concretização de convênios. “Embora a gestão plena tenha voltado para Itabuna, é preciso ainda recompor o seu teto, atualmente reduzido em pouco mais de 2 milhões de reais, para que novos acordos e mais serviços sejam garantidos a população”, explicou a diretora do MAC.
     Segundo Josevaldo Gonçalves, a entidade tem buscado soluções para a realização do atendimento no município com Poder Executivo. “O Conselho entende as dificuldades encontradas por conta da queda de recursos, mas o que queremos é uma solução. Não estamos aqui para dizer amém ao prefeito Vane ou ao Secretário Eric Ettinger, estamos aqui para defender as causas do povo”, afirmou o Presidente do Conselho Municipal de Saúde.
     Autor da Sessão, o vereador Aldenes Meira e demais parlamentares apontaram o aumento de recursos através do encaminhamento de propostas pela Comissão de Saúde da Câmara, e o remanejamento de verbas entre secretarias, a ser discutido na composição da Lei Orçamentária Anual 2015 (LOA), como solução a problemática. Uma comissão formada por oito membros deve acompanhar as demandas e agendar uma audiência com o Poder Executivo.
      A oxigenoterapia hiperbárica consiste em submeter um paciente a uma pressão atmosférica superior, dentro de uma câmara fechada, para a inalação de oxigênio puro. Essa modalidade terapêutica é indicada para o tratamento de infecções, inflamações e isquemias, tais como feridas de diabéticos, complicações de cirurgias, osteomielites, úlceras crônicas de pele e outras patologias.
   Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica (SBMH), o tratamento reduz o tempo de internação hospitalar, o uso de antibióticos, de curativos complexos, e de intervenções cirúrgicas, diminuindo a necessidade de amputação de membros, levando uma melhor qualidade de vida e um retorno às atividades habituais mais rapidamente.
 Da Assessoria de Comunicação Social | @ascom/cmvi

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