Representantes de comunidades terapêuticas financiadas pela Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), para prestarem atendimento e assistência a usuários de drogas e familiares, estiveram reunidos nesta quarta-feira (15), para participarem da II edição da “Oficina de Qualificação das Comunidades Terapêuticas”. A perspectiva é de que mais de mil pessoas, de oito municípios baianos, sejam beneficiadas, através dos serviços disponibilizados por essas instituições de maneira gratuita.
Segundo o secretário da Justiça, Almiro Sena, o objetivo destes convênios firmados entre o governo e sociedade civil organizada, “não é somente livrar as pessoas da dependência de substâncias psicoativas, mas principalmente salvar vidas”. Somente no ano passado, cerca de 1.100 pessoas foram beneficiadas com a mesma ação, integrante do Sistema Bahia Viva.
O objetivo da oficina, realizada hoje, foi fornecer um espaço de aprendizagem acerca dos diversos temas referentes à atenção ao usuário de drogas e promover uma reflexão sobre a atuação das Comunidades Terapêuticas e sua relação com o Estado. Para o chefe de gabinete da SJCDH, Reginaldo Silva, eventos como este são necessários para a capacitação dos colaboradores do projeto, visando o aprimoramento do trabalho voltado para esse público.
Os trabalhos de apresentação do projeto e diretrizes do convênio foram conduzidos pela Diretora de Gestão e Monitoramento da Integração de Políticas sobre Drogas da Superintendência de Prevenção e Acolhimento aos Usuários de Drogas e Apoio Familiar, Emanuelle Silva.
As 11 Comunidades terapêuticas selecionadas, através de edital público, estão situadas nos municípios de Salvador (02), Feira Santana (03), Lauro de Freitas (01), Porto Seguro (01), Alagoinhas (01), Vitória da Conquista (01), Valença (01) e Irecê (01). O contrato, que prevê o apoio financeiro e o monitoramento destas instituições, é de 12 meses.
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