Chegada à Brasília |
Brasília – Uma multidão aguardava para prestar as últimas homenagens, quando, às 16h40, o público foi liberado para participar do velório do arquiteto Oscar Niemeyer. Uma fila foi formada na Praça dos Três Poderes até a rampa de acesso ao Salão Nobre do Palácio do Planalto, onde ocorre a solenidade póstuma.
A sede do governo federal foi projetada pelo próprio arquiteto. Segundo a Polícia Militar, cerca de 2 mil pessoas já passaram pelo velório. Como as filas continuam extensas, caso a procura siga o mesmo ritmo, o número pode chegar a 5 mil.
Com
lágrimas, cartazes e gestos, o público quer demonstrar a admiração pelo
gênio da arquitetura. A estudante de arquitetura Luiza Solano, 21 anos,
não segurou o choro. Nas mãos, um cartaz com uma frase dita por
Niemeyer: “A gente tem que sonhar, se não as coisas não acontecem”.
A geógrafa Rosemaria Godinho
saiu de Montes Claros (MG) e enfrentou cerca de 700 quilômetros de
estrada para se despedir do arquiteto. “Vale a pena enfrentar sol,
espera e distância para dar o último adeus a Oscar Niemeyer que deixou
obras no Brasil e no mundo”, disse. A fã espera ainda que os novos
profissionais da área continuem o legado do “mestre Niemeyer”. “Espero
que novos arquitetos continuem sua obra”, acrescentou.
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