Prefeito que mais investiu no turismo
na história de Ilhéus, Jabes Ribeiro (PP) assegura que o setor terá uma nova
frente de crescimento na sua próxima gestão, com a conexão entre o patrimônio
natural e vetores como o polo chocolateiro, turismo ecológico e turismo cultural.
Acompanhado do vice Cacá (PMDB) e candidatos ao Legislativo da Coligação Por
Amor a Ilhéus, ele participou de encontro com membros da Associação de Turismo
de Ilhéus (Atil), na noite de terça-feira, 4, debatendo os temas prioritários
desta importante esfera da economia local.
Participaram da reunião os presidentes
da Atil, Ricardo Miyasato; da Coopebom Turismo, Winston Meireles e do Costa do
Cacau Convetion e Visitors Bureau, Luiggi Massa, além de empresários do setor
de hotelaria. As demandas e as dificuldades enfrentadas pelo segmento nos
últimos oito anos predominaram nas falas dos representantes do setor, que
reclamam unanimemente da má administração da cidade e da falta de investimentos.
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Após uma analise sociológica da
cultura do cacau, Jabes conclui que a cidade teve no passado a falsa premissa
de que o cacau era suficiente. “A crise da lavoura afetou todos os setores
econômicos, levando à busca de novas alternativas. Daí a necessidade de
explorar o turismo cultural não só do ponto de vista literário com as obras de
Jorge Amado, mas também no âmbito histórico, já que Ilhéus foi sede de
capitania hereditária e tem 478 anos de história”.
Jabes assegura que conta com o apoio
da presidente Dilma e do governador para trazer programas federais e estaduais
de turismo que estimulem atividades econômicas reais e viáveis – a exemplo do
polo chocolateiro. “Diante de tanta beleza que possuímos, é necessário investir
no turismo ecológico, privilegiando os passeios e trilhas, preservando a
natureza”.
Marketing - A
valorização dos diversos tipos de turismo – rural, pedagógico, inclusivo e
cultural – é compromisso de Jabes com este segmento, como também a elaboração
de um plano incluindo uma estratégia de marketing eficaz para projetar o
potencial de Ilhéus no Brasil e no mundo. Para Luigi Massa, a principal meta é
promover a cidade, enriquecendo-a com os atrativos turísticos naturais,
geográficos, físicos e culturais.
Para o gerente do Hotel Aldeia da
Praia, Flávio Lemos, a falta de investimentos e a má gestão da cidade
contribuem para diminuir a autoestima da população. “Ilhéus precisa crescer; tarefas
básicas como a coleta de lixo e iluminação das ruas não estão sendo
concretizadas. O empresário só investe quando se sente seguro. Os turistas
passavam sete dias em Ilhéus e hoje só ficam 3 dias”,
sugere.
Os donos de
pousada e gerentes de hotéis sofrem com a mesma preocupação. De acordo com a
classe, o mínimo que se tem que fazer para a prática do turismo não está sendo
feito (limpeza e iluminação). A falta de entretenimento também é um problema
enfrentado por quem visita Ilhéus. A mudança na forma de fazer turismo é uma
reivindicação do setor que preza pela satisfação de seus clientes.
Quando governou Ilhéus, Jabes
recuperou ícones da literatura amadiana como o Bataclan, Teatro Municipal e o
Vesúvio, implantou o Quarteirão Jorge Amado como forma de valorizar o roteiro
turístico. A disseminação de ideias como a consolidação de centros de estudos e
valorização cultural foi marca em seu governo, com a criação da Universidade
Livre do Mar e da Mata e do Memorial da Cultura Negra.
Durante a reunião, foi entregue ao próximo
prefeito de Ilhéus o folheto “Ilhéus 500 anos – ano 2034”, iniciativa do Costa
do Cacau Convetion em colaboração com outras entidades que tem como intuito
elaborar um projeto que sirva para orientar as escolhas políticas e os
investimentos realizados nos próximos 22 anos através de debates, oficinas e
sugestões.
Da Assessoria de Imprensa
Coligação Por Amor a Ilhéus
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