segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Ilhéus discute a elaboração do Plano de Recuperação da Mata Atlântica

A segunda fase de elaboração do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA) de Ilhéus será realizada nos dias 9 e 10 de janeiro, no auditório da Justiça Federal. A proposta é dar prosseguimento aos trabalhos da oficina de diagnóstico realizada em dezembro do ano passado onde foram identificados alguns pontos fundamentais para a elaboração do PMMA, como as instituições governamentais e não governamentais que trabalham na cidade com questões ambientais, as diversas ações, iniciativas e projetos que já se encontram em curso e os impactos negativos existentes contra o meio ambiente.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente da Prefeitura de Ilhéus, Harildon Ferreira, uma vez conhecida a situação atual dos remanescentes da Mata Atlântica, fruto da primeira oficina de diagnóstico, inicia-se agora a avaliação estratégica que garantirá uma visão prospectiva da situação a que se pretende chegar com a elaboração do Plano de Ação. A ideia é discutir em conjunto, com os segmentos governamentais e a sociedade civil organizada, buscando assim a definição da situação futura desejada para a recuperação e conservação da Mata Atlântica do município de Ilhéus.

Harildon Ferreira explica que após a conclusão dessas duas etapas iniciais, Ilhéus terá, finalmente, o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica (PMMA), que será transformado posteriormente em lei. O Plano de Ilhéus será o primeiro da Bahia e o terceiro do Brasil, ficando atrás, apenas, de João Pessoa, na Paraíba (1º), e Maringá, no Paraná (2º). O Plano atende ao disposto na lei federal nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006, regulando a conservação, a proteção, a regeneração e a utilização da Mata Atlântica. Com o PMMA, esclarece o secretário Harildon Ferreira, os municípios poderão ter acesso a recursos do Fundo de Restauração do Bioma Mata Atlântica.

O PMMA de Ilhéus está sendo desenvolvido pela Associação Dipamkara, em parceria com a Prefeitura. De acordo com a Associação, a metodologia utilizada servirá de modelo para ser reaplicada em outros municípios do Estado. A exemplo da Bahia, todas as regiões do Brasil que detêm em seu território o bioma Mata Atlântica deverão realizar o seu plano de conservação e, assim, poder acessar recursos do Fundo de Restauração do Bioma Mata Atlântica, como indica a Lei da Mata Atlântica. O Plano de Conservação e Recuperação está sendo desenvolvido com recursos oriundos do Ministério do Meio Ambiente (PDA) por meio da ONG Gambá, que contratou para o trabalho a Associação Dipamkara.
Da assessoria
www.ilheus.ba.gov.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja responsável

Mais de 80% das pastagens do Sul da Bahia podem ser convertidas em Sistemas Agroflorestais com cacau

Musk diz que ‘ficaria feliz em testemunhar’ na Comissão de Segurança da Câmara

Elon Musk, acionista majoritário do X, ex-Twitter - Foto: redes sociais . A comissão de Segurança do Brasil, na Câmara dos Deputados aprovou...