Por Giulio Sanmartini
O governo petista anterior caracterizou-se pela corrupção e incompetência, desse último item escapava tão somente o ministro do Banco Central e nada também pode ser dito sobre sua lisura. Mas entre os despreparados para qualquer coisa nada podia ser pior que o ministro da Educação Fernando Haddad.Só para citar um exemplo, que em qualquer lugar sério lhe custaria a sumária demissão, foi o acontecido no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado em novembro de 2010, quando foram registrados nas provas 42 erros de impressão, que iam das perguntas com a numeração errada até as duplicadas.
A confusão foi grande, entretanto o governo minimizou a gravidade do ocorrido e foram marcadas outras provas.
Mesmo assim, não se sabe bem porque, o presidente Lula, ao deixar o governo forçou a mão para que Haddad, no novo governo continuasse no cargo, e assim foi feito.
E o ministro, nesse novo governo, em 6 meses só fez aprontar, começou com uma cartilha que ensinava o uso do idioma de forma primariamente errada, depois foi o kit anti-homofobia (kit-gay) que aproximava-se perigosamente da pornografia. Estes tiveram que ser retirados com a intervenção direta da presidente.
Como se isso já não estivesse de bom tamanho, o ministério distribuiu milhões de livros com erros de matemática, que custaram milhões de reais aos cofres da nação.
Diante desse episódio a Controladoria Geral da União decidiu abrir procedimentos para identificar e punir os culpados, pois não se pode admitir que sete milhões de livros, custando aos cofres públicos,13,6 milhões de reais, ensinem as crianças pobres que 10-7 é igual a 4 e, que 18-6, é igual a 6.
Fica parecendo o esperto erro de conta, no samba de Luiz Gonzaga e Miguel Lima “Dezessete e setecentos” (1945), cujo parte da letra diz: Sou diplomata/ Freqüentei academia/ Conheço geografia/ Sei até multiplicar. Dei vinte mango/ Prá pagar três e trezentos/ Dezessete e setecentos/ Você tem que me voltar…
(*) Fotomontagem: Fernando Haddad e Luiz Gonzaga
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