quinta-feira, 10 de março de 2011

DIREITO À VIDA

Matthew Cullinan Hoffman  (Notícias Pró-Família) — 

Alice chora ao recordar que seus pais também não a haviam planejado
A novela mais popular do Brasil, Insensato Coração, transmitiu um episódio ontem em que uma das principais personagens é dissuadida de abortar seu bebê para agradar ao namorado, e proteger suas perspectivas de emprego.
“Carol”, cujo papel é desempenhado por Camila Pitanga, aguarda sua vez numa clínica de aborto, acompanhada por uma amiga, enquanto sua irmã “Alice”, papel desempenhado por Paloma Bernardi, corre para a clínica para impedir o que a Rede Globo chama de “o maior erro de sua vida”.
Ao chegar à clínica, Alice implora com sua irmã para que mude de ideia: “Pensa que um dia, daqui a anos, você vai cruzar com o André na rua, por acaso, e vai se tocar de que ele não significa mais nada”.
“Esse cara não vai ser o primeiro nem o último babaca do mundo!”, continua Alice. “Por causa dele, você vai deixar de ter a maior alegria da sua vida? Você vai deixar o egoísmo dele ganhar?”.
Alice começa a chorar, recordando que seus próprios pais não haviam planejado a concepção dela.
Carol, comovida, protesta que seu bebê poderia interferir em sua carreira. “Mas essa gravidez veio num momento ruim, tem a minha promoção…” diz ela.
“Se o André estivesse feliz, louco para ser pai, você ia tirar mesmo assim, por causa do trabalho?”, pergunta Alice.
Carol começa a chorar também, e abraça sua irmã, decidindo não ir adiante com o aborto.
Irmãs se abraçam
Embora a Rede Globo tenha histórico de apoio à causa do aborto descriminalizado no Brasil, sua decisão de transmitir um episódio favorável à posição pró-vida pode refletir uma crescente hostilidade para com o aborto na sociedade brasileira.
Em anos recentes uma maioria cada vez maior dos brasileiros tem indicado sua rejeição ao aborto descriminalizado, assim como à agenda política homossexual, em resposta às campanhas promovidas por líderes religiosos católicos e evangélicos no país.
Na recente eleição presidencial do Brasil, a vencedora Dilma Rousseff foi forçada a recuar em sua posição pró-aborto, prometendo numa declaração assinada não introduzir leis para descriminalizar o aborto ou criminalizar expressões contra a conduta homossexual, depois que líderes pró-vida criticaram a posição dela.
Numa pesquisa de opinião pública depois das eleições, 64% dos deputados da Câmara dos Deputados do Brasil que responderam disseram que se opõem às políticas para descriminalizar o aborto, sinalizando um abandono da posição pró-aborto do Partido dos Trabalhadores, que está no poder, em face da esmagadora opinião pública.

*Matthew Cullinan Hoffman é correspondente do LifeSiteNews na América Latina

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