quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Biofábrica vende mudas de abacaxi para o estado de Sergipe


A decisão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa/Cruz das Almas de estabelecer parceria com o Instituto Biofábrica de Cacau já está dando bons resultados. Prova disto é a comercialização das primeiras mudas de abacaxi produzidas no laboratório de micro-propagação da Biofábrica para a SergipeTec, organização social sergipana que atua nos setores de Biotecnologia, Energia e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

A expectativa da direção da Biofábrica é que a abertura de novos mercados possa tornar a instituição numa das poucas com certificação da Embrapa para a produção e comercialização de mudas não climatizadas com alto padrão de qualidade. No caso das mudas de abacaxi, a Biofábrica já produz as variedades pérola e vitória. Além destas, a assinatura de contrato com a Embrapa vai permitir a fabricação da variedade imperial, que é protegida por royalties.

Segundo o diretor técnico da Biofábrica, Aldo Maia Lavigne Brito, o fato de estar referendada pela Embrapa como uma unidade produtiva certificada e com competência tecnológica, faz a Biofábrica ocupar um lugar privilegiado num mercado novo que precisa ser explorado. “Com este primeiro fornecimento de mudas de abacaxi para a iniciativa privada, outras demandas estão surgindo e precisamos estar preparados para atendê-las”, frisou.

Neste sentido, acrescenta Aldo, estão sendo investidos recursos na completa recuperação dos viveiros da Biofábrica, visando assegurar a capacidade produtiva de mais de 6 milhões de mudas por ano. Ele chama à atenção para o fato de que as mudas de abacaxi não podem ser produzidas em larga escala porque, além de ser um material vulnerável, a sua comercialização depende da demanda sob encomenda.

A Biofábrica, além do cacau clonal e do abacaxi, produz outras mudas de frutíferas, a exemplo de cupuaçu, graviola, pitanga e goiaba, bem como espécies florestais. De acordo com o diretor técnico, com o término da reforma dos viveiros, a partir do próximo ano, a capacidade de produção de 400 mil mudas/mês será retomada.

Aldo Lavigne destaca ainda que diversos contatos estão sendo mantidos com outras instituições, inclusive visando à diversificação da produção, o que permitirá a Biofábrica produzir mudas de orquídeas, bromélias e helicônias. “Será mais um importante passo para a consolidação da Biofábrica no mercado nacional e da America Latina”, finalizou.

Ascom/Biofabrica
Por:  Erivaldo Bomfim

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