(ITABUNA, NA MÚSICA ERA FELIZ E NAO SABIA!)
Por que hoje é sábado - Ouvimos e vimos a voz do grande compositor e cantor itabunense
Pingo Grapiúna, que, após 23 anos fora de sua terra natal, na Europa, em Portugal, retorna ao seu chão com outra visão e experiência no mundo encantado da música.
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Pingo Grapiúna |
Durante esse tempo, Pingo Grapiúna mostrou ao mundo o que a região do cacau tem de melhor no universo mágico da música e poesia.
Pingo Grapiúna, menino do bairro Mangabinha, do Alto da Lua, superou as dificuldades com seu espírito iluminado, nascendo para vencer! Assim como tantos outros de sua geração, do movimento cultural do BNH, do inesquecível restaurante e bar Bataclan, e também de nomes como Aldo Bastos, Emerson Mozart, Carlos Santal, Carlos Betão, Marcos Cristiano, Sérgio Sepúlveda, Biba Miranda, Ilario, Jean Costa, Sônia Amorim, Eva Lima, Jackson Costa, Jailton Alves, Lucas Oliveira, Nonato Teles, Jaffet Ornelas e Rui Delmondes.
Rui, testemunha dos nossos esforços, lembra que fomos nós quem levamos nossos artistas para se apresentarem em barzinhos e praças de Itabuna. Naquela época, o itabunense era feliz e não sabia. Nos restaurantes e bares como O Quinral, Esquina III, Parlamento, Passarela, Kat-Kero, Tonha Bar; e nas boates Santa Cruz, Amaraluna, O Cacau, Chão de Estrelas, Cinderela, Rubens Bar, Serra Pelada, Galo Vermelho e tantos outros, a música e a poesia floresciam.
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Macel Leal, sempre um padrinho Infentivsndo nossos artistas; nossa arte! |
Foram tempos inesquecíveis que não voltam mais, como a época do Festival Jupará, uma grande iniciativa do visionário Marcel Leal, da Morena FM, que abriu espaço para nossos artistas, assim como a página "Sua Vez", do professor e jornalista Raimundo Osório do Couto Galvão, e, mais tarde, a página "Literatura", editada por nós.
Infelizmente, nossos governantes, até hoje, não se empenharam em projetar nossos artistas para o futuro. Mesmo assim, com o apoio da iniciativa privada e de empresários, nossos poetas, escritores, compositores e cantores mostraram-se verdadeiros guerreiros, sobrevivendo e divulgando o que temos de melhor em outras nações.
Parabenizamos o radialista Gilson Alves, que trouxe ao seu Programa da Manhã, rádio Difusora Sul da Bahia, |
Gilson Alves não esquece nossas raizes |
neste sábado, 25, (aniversario da capital São Paulo), o grande poeta, compositor e cantor Pingo Grapiúna, um dos maiores expoentes do movimento musical e cultural dos anos 70, 80 e 90, levando nossa música e poesia para além das fronteiras.
Viva Telmo Padilha, Firmino Rocha, Carlos Santal, Fernando Caldas, Pingo Grapiúna e Waldirene Birges, que conseguiram e continuam a divulgar nossa arte pelo mundo com seus próprios esforços. Itabuna e seus artistas precisam de incentivo e apoio do poder público. Só assim todos poderão ser felizes. Somos uma indústria de criatividade, arte e literatura.
Obrigado a todos que ajudam nossos artistas, seja na poesia, na música ou nas artes. O sol, quando nasce, brilha para todos!
O editor