Por *Marcus Nakagawa - Escrevi um artigo no mês passado, em um dos maiores jornais do país, questionando este “novo” normal e recebi muitas mensagens de pessoas concordando e poucos discordando.
Na sua concepção, que é este “novo” normal? Dizem que após a pandemia e a quarentena voltaremos mais conscientes, mais sustentáveis, mais digitais e com mais discernimento de algumas atitudes.
Muitos, que puderam ficar em casa, acabaram estudando via internet, ajudando os seus filhos na educação em casa, comprando via aplicativos do celular, ajudando as lojas e restaurantes do seu bairro, comprando de pessoas que faziam comida, etc. E, além de tudo, fazendo muitas doações. Segundo o Monitor das Doações da ABCR (https://www. monitordasdoacoes.org.br), chegamos a R$ 5,9 bilhões de reais doados. Só o sistema financeiro os bancos e quem trabalha com o dinheiro, acabou doando cerca de 30% deste valor; o setor de alimentos e bebidas 13%; as empresas de mineração 9%; e as campanhas de doação e lives foram responsáveis por 8%. E ainda, 5% doados por pessoas e famílias em sistemas de “vaquinhas” virtuais, como as plataformas Sharity ou a Kickante.