O deslocamento da residência, do bairro de Sete de Abril para o Cedeba, exige grande sacrifício para Maria da Paixão Barbosa, 53 anos, diabética, há 23. Ela tem mobilidade reduzida por problemas de visão e na coluna. Hoje, ao fazer sua primeira teleconsulta com o endocrinologista Luiz Américo, ficou muito satisfeita porque "fui bem atendida e o médico resolveu meus problemas, tirando até minhas dúvidas sobre a COVID".
A satisfação de Maria da Paixão Barbosa é comum aos pacientes do Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia - Cedeba - pela garantia da assistência por meio de teleconsulta, desde que o atendimento presencial nos ambulatórios precisou ser suspenso, em março, em virtude da pandemia da COVID 19.
Em três meses foram realizados 6.619 atendimentos médicos, sendo 6.146 remotos. Do total de pacientes, 69% são da capital e 30,4%, do interior. Também foram realizadas, de forma remota, 3.857 atendimentos pela equipe multidisciplinar.
Os usuários do Cedeba, em sua maioria, têm diabetes e obesidade, fatores de risco para a COVID, daí a necessidade de protegê-los", justifica a diretora do Cedeba, Reine Chaves.