Juiz trabalhista é acusado de ferir o Código de Ética e a Lei Orgânica da Magistratura
O corregedor nacional de Justiça em exercício, ministro Emmanoel Pereira, determinou a abertura de pedido de providências para apurar suposta prática de conduta vedada a magistrados cometida pelo juiz do trabalho Jerônimo Azambuja Franco Neto, da 18ª Vara do Trabalho do TRT da 2ª Região, em São Paulo. O magistrado usou termos chulos para criticar o governo do presidente Jair Bolsonaro, em sentença lavrada na semana passada. Ele referiu-se ao atual momento político do país como “merdocracia neoliberal neofascista”.
O órgão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tomou conhecimento pela imprensa sobre o uso inadequado da sentença judicial para tecer comentários acerca de agentes públicos e da atual situação política do país. Em tese, a conduta configuraria ofensa ao Código de Ética da Magistratura e a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman).