Por maioria de votos (nove a sete), o Plenário rejeitou nessa quarta, 11, a criação de Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar possíveis irregularidades no pagamento da Prefeitura itabunense à Biosanear, empresa que executa a limpeza urbana. Em síntese, os vereadores detectaram fragilidade nos indícios apresentados para justificar a instalação da CEI.
Maior defensor da CEI, Guinho (PDT) contra-argumentou citando, por exemplo, serviços pagos mas não executados pela Prefeitura. Ele mencionou lavagem e desinfecção de feiras livres efetuadas pelos próprios feirantes e a contratação de 50 contêineres que estariam inutilizados. Guinho também lançou suspeitas sobre o contrato emergencial com a Biosanear, anterior à licitação, e os valores repassados.
Ricardo Xavier (PPS), ao recusar a abertura da Comissão, exortou para o fato de a CEI “criar instabilidade em cima de suposição”. Outro contrário à CEI, Júnior Brandão (PT), cobrou embasamento legal para o pedido. “Se há desconfiança no descumprimento da lei [nacional das licitações], precisamos citar o artigo no qual a Prefeitura estaria incorrendo em erro”, frisou o petista. Veja também - Legislativo convoca estafe da Saúde/UPA