Especial por Julio Cezar de Oliveira Gomes- Foi
carnaval ou festa de largo? Não sei dizer, mas, quem gosta de carnaval - assim
como eu gosto - não tem dúvida de que tivemos o menor carnaval de todos os
tempos, no tamanho do circuito e, talvez, na participação do povo.
Parece
que neste ano o governo se esmerou em apequenar alguns aspectos da festa
popular: não contratou nenhum trio elétrico; não colocou nenhum tipo de
decoração carnavalesca; não armou palanque oficial, quiçá para evitar constrangimentos;
e reduziu o espaço físico do evento público à menor área ocupada de toda a sua
história: iniciava-se junto à catedral e terminava primeira esquina mais
próxima da Soares Lopes, concentrando ali barracas, palco, vendedores e
foliões.
Por
outro lado, quem é folião, quem gosta de brincar, sempre dá um jeito de
aproveitar o carnaval e ser feliz, seja em um bloco popular ou afro; seja
próximo à banda que toca no palco ou indo ao circuito junto com as pessoas de
quem gosta.