A
Secretaria da Justiça Cidadania e Direitos Humanos – SJCDH por meio da
Superintendência de Prevenção e Acolhimento aos Usuários de Drogas e Apoio
Familiar – SUPRAD, realiza nesta quinta-feira, 26, a partir das 14 horas, no
auditório do Instituto Anísio Teixeira – IAT, localizado na Rua Estrada da
Muriçoca, s/n – Paralela, Salvador-BA, a 3ª Oficina de Implantação do Projeto
Piloto da Rede de Atenção Psicossocial Álcool, Crack e Outras Drogas. Com a
presença de representantes de Organizações Governamentais, atuantes na
prevenção, tratamento e reinserção social dos usuários de drogas, do Centro
Antigo de Salvador.
“O
modo como as pessoas vem fazendo uso de drogas (lícitas ou ilícitas) e as
conseqüências que este uso tem causado na esfera tanto individual como coletiva,
tem se tornado cada vez mais o alvo de preocupações e discussões na
contemporaneidade. Esta questão configura-se ainda mais complexa, quando além de
usuário de drogas, o sujeito é alguém que vive em contexto de rua, com vínculos
familiares rompidos ou fragilizados, enfrentando situações de vulnerabilidade
extrema”, explica a uperintendente da Suprad, Denise Tourinho.
A
SJCDH vem promovendo diversas ações a fim de organizar e estruturar a rede
psicossocial, municipal e estadual, de atenção a usuários de drogas, na região
do Centro Antigo de Salvador. O objetivo é colocar em prática um dos projetos
previstos pelo Plano Viver Sem Drogas, no âmbito do Programa Pacto Pela Vida do
Governo do Estado da Bahia. A SUPRAD vem realizando um ciclo de seis Oficinas
que reúnem representantes de entidades governamentais e não-governamentais, a
fim de discutir o Projeto Piloto que pretende efetivar a implantação desta rede.
Duas destas Oficinas já foram realizadas.
Esta ação prevê a formação de grupos de trabalhos formados pelos
representantes das instituições presentes, com a finalidade de proporcionar um
espaço de diálogo e de elaboração de fluxos, procedimentos e encaminhamentos de
trabalhos em rede, no campo de álcool, crack e outras drogas.
O
Governo do Estado tem a expectativa de que, a partir da finalização deste ciclo,
uma rede concreta e eficaz seja instalada, possibilitando o diálogo entre as
instituições que dão assistência a este público, e gerando, sobretudo, uma
melhora na qualidade de vida de usuários, familiares e da comunidade.
Por - AScom / SJCDH