O Secretário da SJCDH, Almiro Sena, destacou o caráter “factível” do plano que integra o Programa Pacto pela Vida e foi coordenado pela SJCDH, sendo construído em parceria com diversas Secretarias de Estado, com a contribuição da sociedade civil e órgãos do poder público. Segundo Almiro Sena, o Plano Viver Sem Drogas não pretende ser uma solução milagrosa para a solução do complexo problema das drogas que assola a toda humanidade, mas é uma consistente proposta de intervenção na forma de recuperação do usuário.
Já o Secretário da Semur, Ailton Ferreira, destacou a importância de Governo e Prefeitura estarem juntos para atender às demandas da comunidade do Pelourinho.“ Tapar buracos e pintar paredes é fácil, o mais difícil é cuidar das pessoas”, confessou. De acordo com Ailton, há seis meses já estão sendo realizadas ações em todo o Centro Histórico que contam com a colaboração de órgãos como a Conder e Ipac.
O representante do Movimento de População de Rua, Matias Santos falou das conquistas e dificuldades enfrentadas pelo movimento que também atua no Centro Histórico, sensibilizando moradores em situação de rua que enfrentam problemas com drogas sobre a necessidade de buscar ajuda para vencer o vício. Matias ainda se emocionou ao lembrar das situações em que muitos se encontram, às vezes sem documentação e sem nenhuma capacitação para o mercado de trabalho.
Apresentação do Plano
A apresentação do plano Viver Sem Drogas foi feita pela Superintendente de Prevenção e Acolhimento aos Usuários de Drogas e Apoio Familiar (SUPRAD), Denise Tourinho, que de forma didática procurou explicar à comunidade do local a maneira como ela pode ser atendida pelo Estado para enfrentar o problema das drogas na localidade.
Denise falou do plano que está dividido em quatro eixos com a execução de ações que vão desde a ampliação e preparação da rede própria do SUS para enfrentamento ao abuso de crack e outras drogas, até o aporte de recursos do Governo do Estado da Bahia, em parceria com a Sesab, no co-financiamento junto aos municípios, no funcionamento dos CAPS ADII e CAPS ADIII. Outro ponto destacado foi a preparação e integração das redes de assistência social, ensino público estadual, segurança pública e justiça; prevenção ao uso de drogas e reinserção social de usuários através de ações nas áreas de Comunicação, Educação, Esporte e Cultura e a criação de um sistema integrado de acolhimento, tratamento e reinserção social de usuários.
ASCOM SJCDH
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