domingo, 31 de outubro de 2010

RESISTIR É PRECISO

 O que José Serra e os políticos eleitos com os votos da oposição precisam saber, é que para o bem do Brasil, eles não devem compactuar, com a quadrilha que está instalada no governo. 
Não queremos discursos de paz. 
Nós, os eleitores de Serra, queremos uma oposição aberta, dura e sistemática, contra tudo e contra todos do governo Dilma Rousseff, não apoiando nenhuma das suas iniciativas,  pois de outra forma jamais nos livraremos desta praga que tomou conta do país, deste  lulo-petismo que caminha para virar um socialismo bolivariano.  
Queremos Oposição com letra maiúscula. Queremos uma defesa radical do estado de direito e da democracia. Não queremos o falso patriotismo que esconde a covardia.  A compreensão que mascara o medo.  A concordância que maquia o jogo interesseiro do poder. 
Nada de tergiversar. Nada de aliviar. Nada de poupar.
Que a oposição que ainda resta respeite os milhões que votaram contra o PT, contra a corrupção, contra esta república pelega. Respeitem os seus eleitores. Respeitem o Brasil.
Que todos nós continuemos lutando com mais força . Com mais contundência. Sem complacência.
Trata-se defender o Estado democrático de Direito, com a defesa da Constituição e das leis.
Que a oposição se prepare para denunciar os desmandos que virão por aí, ou melhor, que continuarão a acontecer, e tudo indica em maior quantidade, pois elles acreditam que receberam carta branca para delinquir.
A oposição tem que começar a a exercitar o “Fora, Dilma!”, “Fora, socialismo!”, “ Fora, corrupção!”, “Fora,pelegos!”.

NÃO PODE HAVER TRÉGUA, OU O BRASIL SUCUMBIRÁ. 

Não pensem que a oposição é pequena, ou desapareceu tragada pelo mar da corrupçao que assola o país. O PSDB elegeu 8 governadores e o DEM 2. São 10 estados importantes, que reunem a MAIORIA da população brasileira. Portanto, é resistir, e trabalhar para salvar o Brasil.

Democracia é isso! Até corrupção é avalisada!

Do blog bockadefogo.blogspot.com
Quando Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil, em suas caravelas chegaram com ele vários prisioneiros. Eram criminosos nas várias modalidades de crimes como: estupro, assassinos, latrocidas e ladrões.

E assim o Brasil começou. Hoje quem rouba tem status e até mesmo as pessoas que se dizem sérias apoiam, avalisam esse tipo de pessoas mentirosas, desonestas que entram na política para facilitar a apropriação indébita, enricar correligionários e parentes.

Bem que Rui Barbosa disse que um dia as pessoas teriam vergonha de ser honestas. Está acontecendo. Um governo como tanta corrupção como o de Lula foi aprovado. Ele tem mais de 80% de aprovação e sua candidata foi eleita.

Quem votou avalisou:

OS ESCÂNDALOS DO GOVERNO LULA VOCE CARO BRASILEIRO ABONOU ELEGENDO DILMA ROUSSEFF


* Caso Pinheiro Landim

* Caso Celso Daniel

* Caso Toninho do PT

* Escândalo dos Grampos Contra Políticos da Bahia

* Escândalo do Propinoduto (também conhecido como Caso Rodrigo Silveirinha)

* CPI do Banestado

* Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MST

* Escândalo da Suposta Ligação do PT com a FARC

* Escândalo dos Gastos Públicos dos Ministros

* Irregularidades do Fome Zero

* Escândalo do DNIT (envolvendo os ministros Anderson Adauto e Sérgio Pimentel)

* Escândalo do Ministério do Trabalho

* Licitação Para a Compra de Gêneros Básicos

* Caso Agnelo Queiroz (O ministro recebeu diárias do COB para os Jogos Panamericanos)

* Escândalo do Ministério dos Esportes (Uso da estrutura do ministério para organizar a festa de aniversário do ministro Agnelo Queizoz)

* Operação Anaconda

* Escândalo dos Gafanhotos (ou Máfia dos Gafanhotos)

* Caso José Eduardo Dutra

* Escândalo dos Frangos (em Roraima)

* Várias Aberturas de Licitações da Presidência da República Para a Compra de Artigos de Luxo

* Escândalo da Norospar (Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná)

* Expulsão dos Políticos do PT

* Escândalo dos Bingos (Primeira grave crise política do governo Lula) (ou Caso Waldomiro Diniz)

* Lei de Responsabilidade Fiscal (Recuos do governo federal da LRF)

* Escândalo da ONG Ágora

* Escândalo dos Corpos (Licitação do Governo Federal para a compra de 750 copos de cristal para vinho, champagne, licor e whisky)

* Caso Henrique Meirelles

* Caso Luiz Augusto Candiota (Diretor de Política Monetária do BC, é acusado de movimentar as contas no exterior e demitido por não explicar a movimentação)

* Caso Cássio Caseb

* Caso Kroll

* Conselho Federal de Jornalismo

* Escândalo das Fotos de Herzog

* Uso dos Ministros dos Assessores em Campanha Eleitoral de 2004

* Abuso de Medidas Provisórias no Governo Lula entre 2003 e 2004 (mais de 300)

* Escândalo dos Correios (Segunda grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Maurício Marinho)

* Escândalo do IRB

* Escândalo da Novadata

* Escândalo da Usina de Itaipu

* Escândalo das Furnas

* Escândalo do Mensalão (Terceira grave crise política do governo. Também conhecido como Mensalão)

* Escândalo do Leão & Leão (República de Ribeirão Preto ou Máfia do Lixo ou Caso Leão & Leão)

* Escândalo da Secom

* Esquema de Corrupção no Diretório Nacional do PT

* Escândalo do Valerioduto

* Escândalo do Brasil Telecom (também conhecido como Escândalo do Portugal Telecom ou Escândalo da Itália Telecom)

* Escândalo da CPEM

* Escândalo da SEBRAE (ou Caso Paulo Okamotto)

* Caso Marka/FonteCindam

* Escândalo dos Dólares na Cueca

* Escândalo do Banco Santos

* Escândalo Daniel Dantas - Grupo Opportunity (ou Caso Daniel Dantas)

* Escândalo da Interbrazil

* Caso Toninho da Barcelona

* Escândalo da Gamecorp-Telemar (ou Caso Lulinha)

* Caso dos Dólares de Cuba

* Doação de Terninhos da Marísia da Silva (esposa do presidente Lula)

* Escândalo da Quebra do Sigilo Bancário do Caseiro Francenildo (Quarta grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Francenildo Santos Costa)

* Escândalo das Cartilhas do PT

* Escândalo do Banco BMG (Empréstimos para aposentados)

* Escândalo do Proer

* Escândalo dos Fundos de Pensão

* Escândalo dos Grampos na Abin

* Escândalo do Foro de São Paulo

* Esquema do Plano Safra Legal (Máfia dos Cupins)

* Escândalo do Mensalinho

* Escândalo do Banco BMG (Empréstimos para aposentados)

* Escândalo do Proer

* Escândalo dos Fundos de Pensão

* Escândalo dos Grampos na Abin

* Escândalo do Foro de São Paulo

* Esquema do Plano Safra Legal (Máfia dos Cupins)

* Escândalo do Mensalinho

* Escândalo das Vendas de Madeira da Amazônia (ou Escândalo Ministério do Meio Ambiente).

* Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo Lula

* Crise da Varig

* Escândalo das Sanguessugas (Quinta grave crise política do governo Lula. Inicialmente conhecida como Operação Sanguessuga e Escândalo das Ambulâncias)

* Escândalo dos Gastos de Combustíveis dos Deputados

* CPI da Imigração Ilegal

* CPI do Tráfico de Armas

* Escândalo da Suposta Ligação do PT com o PCC

* Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MLST

* Operação Confraria

* Operação Dominó

* Operação Saúva

* Escândalo do Vazamento de Informações da Operação Mão-de-Obra

* Escândalo dos Funcionários Federais Empregados que não Trabalhavam

* Escândalo dos Grampos no TSE

* Escândalo do Dossiê (Sexta grave crise política do governo Lula)

* ONG Unitrabalho

* Escândalo dos Fiscais do IBAMA do Rio de Janeiro

* Escândalo da Renascer em Cristo

* Crise no Setor Aéreo Brasileiro



Por: Juarez Vicente

Aécio e Marina lideram apostas para 2014

Com a eleição presidencial polarizada pela petista Dilma Rousseff e pelo tucano José Serra, uma corrida política paralela foi deflagrada para garantir posições vantajosas na disputa de 2014. Assim, projetos nacionais de poder já foram incubados em várias disputas regionais.

Alguns desses movimentos foram bem claros. É o caso do ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB) e da senadora Marina Silva (PV-AC). Mas há outros nomes desde já de olho na disputa de 2014: os governadores eleitos de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e do Paraná, Beto Richa (PSDB), além dos governadores reeleitos de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB).

Assim como Marina e Aécio, todos representam lideranças mais jovens que aproveitaram a eleição para se consolidar e ocupar papel de destaque no cenário político nacional.

Aécio, de 50 anos, ganhou tudo em Minas. Foi eleito senador com votação expressiva, emplacou o sucessor Antônio Anastasia (PSDB) no governo e garantiu a vaga de senador para o ex-presidente Itamar Franco (PPS), derrotando na mesma eleição o ex-ministro Hélio Costa (PMDB), e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT). O resultado credencia o tucano como melhor aposta do PSDB para a sucessão presidencial daqui a quatro anos.

Marina Silva, de 52 anos, é nome consolidado para 2014. Credenciada por quase 20 milhões de votos no primeiro turno, mesmo contando com uma estrutura mínima de campanha e quase nenhum tempo de propaganda na televisão, ela se tornou a maior surpresa da corrida presidencial deste ano. Sua campanha bem sucedida formou uma base bastante sólida para a próxima eleição.

Geração. Eduardo Campos, de 44 anos, lidera o projeto nacional do PSB, que ampliou bastante sua representação no País. Cabral, de 47 anos, também se consolidou como maior liderança do Rio, deixando para trás grupos importantes representados pelo ex-prefeito Cesar Maia (DEM) e pelo ex-governador Anthony Garotinho (PR). Passa a ser mais importante ainda se o PMDB decidir bancar um projeto de candidatura presidencial descolado da parceria com o PT.

Entre os tucanos, Alckmin, de 57 anos, dá a volta por cima na sua trajetória política com a eleição para o governo de São Paulo.

Comandando o Estado mais populoso do País, passa a ter importância política para planejar uma nova campanha para o Palácio do Planalto, depois de ter sido batido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006.

Beto Richa, de 44 anos, saiu da Prefeitura de Curitiba para o comando do governo do Paraná, derrotando o senador Osmar Dias (PDT), que tinha o apoio de Lula e do governador Roberto Requião (PMDB). Os dois tucanos, no entanto, precisariam antes superar o bom momento de Aécio dentro do partido.

Na prática, a transição entre as disputas de 2010 e 2014 representa uma espécie de troca de gerações na política brasileira. Depois de dois mandatos, Lula deixará o governo com 65 anos. Pode até tentar um novo mandato em 2014, mas já estará perto dos 70 anos. Os dois principais candidatos à sua sucessão também passaram dos 60 anos. José Serra tem 68 anos e Dilma está com 62 anos. Eleita, é candidata quase certa à reeleição.

Há ainda o caso do deputado Ciro Gomes, de 52 anos, que sonhava com sua terceira campanha presidencial, mas viu o plano ser barrado pela direção do PSB e pelo próprio Lula e não disputou nenhum cargo este ano.

Projetos regionais. Um bom resultado nas eleições, entretanto, não garante o sucesso dessas incubadoras políticas. O principal problema é que, tradicionalmente, a maioria dos partidos não desenvolve projetos de poder em nível nacional. Preferem concentrar suas atenções nas disputas regionais onde possuem lideranças expressivas.

Ciro Gomes experimentou na pele a situação este ano. O PSB preferiu investir na parceria nacional com o PT em torno da candidatura de Dilma e ganhar o apoio petista em campanhas estaduais consideradas estratégicas pelo partido. Em troca, o PT decidiu abrir mão de candidaturas em locais importantes, como Ceará, Pernambuco e Espírito Santo, por exemplo. A estratégia garantiu a vitória do PSB nesses três Estados já no primeiro turno.

Essa falta de interesse dos maiores partidos em ter candidatos na eleição para o Palácio do Planalto fica clara na atual disputa. Entre os partidos com representação expressiva dentro do Congresso, apenas PT, PSDB, PV e PSOL bancaram candidaturas majoritárias - outras cinco legendas pequenas também participaram da disputa.

O PMDB é o principal exemplo desse tipo de comportamento. Apesar de ser líder em número de parlamentares dentro do Congresso e sempre ter número expressivo de governadores, não lança um candidato à Presidência desde 1994, quando Orestes Quércia terminou em quarto lugar. Depois disso, passou a se concentrar com sucesso nas disputas estaduais e, agora, chega à Vice-Presidência da República.
Fonte MSN

Dilma nova presidente!



Com uma abstenção de quase 30 milhões de votos a petista Dilma Rousseff é a nova primeira mulher presidente do Brasil.

Dentro de instantes a nova Presidente e o candidato derrotado José Serra estarão fazendo os seus pronunciamentos.

Que Deus dê juízo aos governantes!
Salvem a liberdade de expressão!

VOTO DE SERRA

Foto: Futurapress


José Serra, candidato à presidência da República, acena após votar na manhã de hoje (31), no Colégio Santa Cruz, em São Paulo.
O voto da dignidade humana! Que querem acabar, abaixo a corrupção!

sábado, 30 de outubro de 2010

Chegou a hora da virada, Brasil!

Por que acreditar na Onda Azul?
SÁBADO, OUTUBRO 30, 2010
Do blog Coturno Noturno


1. O tracking do PSDB está dando 50% x 50%, mostrando um rigoroso empate técnico.

2. Pesquisa de campo do PSDB, divulgada hoje, está dando 52% Serra x 48% Dilma (Veritá).

3. Os institutos erraram feio no primeiro turno, não mudaram a sua metodologia e, desta forma, tendem a errar mais feio ainda no segundo turno.

4. O nível de abstenção deverá aumentar de 18% no primeiro turno para mais de 20%, pois há eleições de segundo turno para governadores para apenas 15% do eleitorado.

5. Em 2006, havia segundo turno de governador para 40% do eleitorado, incluindo estados como Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Sul.

6. Esta abstenção expressiva, que deverá ultrapassar 30 milhões de votos, vai estar concentrada em estados do Nordeste, especialmente, pois não houve debandada de eleitores para viajar nos principais colégios eleitorais da oposição.

7. Em qualquer pesquisa, desta forma, pode ser tirado no mínimo 3% da candidata petista, em função da abstenção.

8. Nitidamente, há um esforço da imprensa, que pautou todo o seu noticiário eleitoral em cima de pesquisas, de reafirmar a credibilidade dos institutos. Especialmente a Rede Globo, que depende do Ibope para validar as suas audiências. Especialmente a Folha de São Paulo, que é dona do Datafolha.

9. Os institutos, amanhã, darão a boca de urna dentro da margem de erro, mantendo a vitória de Dilma Rousseff.

10. Existe, sem dúvida alguma, uma tendência ascendente da candidatura de José Serra, sendo que nenhuma pesquisa "pegou" os efeitos do debate da Rede Globo, onde o tucano saiu amplamente vitorioso.
Coronel

Dilma fulminou Marina quando ela era ministra do Meio Ambiente


Trilhas opostas
  
Por Miriam Leitão 

A verdade é que elas nunca se entenderam na hora das decisões. Marina e Dilma são opostos. Os conflitos foram abundantes nos anos em que ambas conviveram no governo. Dilma mandou alagar a Mata Atlântica, aumentou a energia fóssil na matriz, ignorou a colega no PAC, iniciou obras controversas e afastou Marina do Plano Amazônia Sustentável.

Dilma esqueceu dos conflitos por conveniência eleitoral, mas os registros ficaram nos jornais, nos relatos de testemunhas, nos documentos oficiais, nas decisões. Dilma fulminou com os depreciativos “minha filha” e “meu filho” todos os então assessores de Marina que a contrariaram. Alguns são da máquina pública. Alguns deixaram o governo depois de conflitos.

Em Copenhague, o então ministro Carlos Minc foi destratado. Hoje, Minc exibe uma amnésia conveniente, mas não pode pedir a quem esteve lá, como eu, que esqueça o que viu e ouviu. Um funcionário, experiente participante de Conferências do Clima, foi fulminado por Dilma numa reunião interna quando fazia sábias ponderações: “Olha menino, isso aqui não é coisa de amador, é para profissional.” A neófita no tema era ela.

Ressentimentos podem ser superados. Mais difícil são as consequências de decisões tomadas. A BR-319 foi um dos motivos do embate entre as duas. Liga Manaus a Porto Velho e atravessa 700 km de terra de ninguém. Foi construída pelo governo Médici, mas foi retomada de volta pela floresta. O último ônibus que transitou por lá foi em 1978. O governo quis refazê-la para dar capital a Alfredo Nascimento. Marina queria que fosse criada uma rede de áreas protegidas no entorno para evitar que a rodovia incentivasse a grilagem e o desmatamento. O governo nunca implementou isso e, perto da eleição, contornou a falta de licença ambiental, mandando o Exército iniciar as obras. Hoje, já há focos de grilagem e desmatamento no sul do Amazonas por causa dela.

Na BR-163, Marina coordenou, com o então ministro Ciro Gomes, o projeto para fazer da Cuiabá-Santarém uma estrada sustentável. Foram aprovadas unidades de conservação e instalação de postos de fiscalização e vigilância para proteger a região da grilagem, reduzindo o impacto ambiental. Marina ganhou a batalha, mas o governo não pôs em prática o prometido. Foi onde Minc capturou os bois piratas. Quem passou por lá recentemente viu que os bois voltaram.

Barra Grande é uma hidrelétrica no Sul do país que foi construída com um EIA-Rima fraudado, aprovado no governo anterior. Nele se dizia que na área a ser alagada havia um capoeirão. Na hora de fazer o lago, descobriu-se que era na verdade uma preciosa área de Mata Atlântica com Araucária. Dilma queria alagar a Mata. Marina foi contra. A energia a ser gerada era pequena para tanto estrago e era convalidar um crime. José Dirceu, então chefe da Casa Civil, decidiu estudar um pouco mais o problema. Dilma quando assumiu o cargo mandou alagar a Mata.

Nas usinas do Rio Madeira houve um embate amazônico. O presidente Lula debochou dizendo que a briga era por um bagre, mas a briga foi maior e de novo opôs Marina e Dilma, já na Casa Civil, mas sempre elétrica. O MMA queria proteção contra o meio ambiente, peixes, matas, qualidade da água, prevenção contra o mercúrio e estudo do impacto da sedimentação. Dilma assumiu a defesa das empreiteiras, Marina ficou com as ONGs e o Ibama. A então ministra do Meio Ambiente conseguiu impor exigências que aumentam a segurança ambiental. Se forem cumpridas.

A diferença irreconciliável foi o PAC. Ele teria que ser feito junto com o Plano Amazônia Sustentável (PAS), para que as obras do século XXI não repetissem os crimes ambientais do governo militar. Dilma defendeu que o PAS fosse entregue ao então ministro Mangabeira Unger. O presidente Lula comunicou a decisão numa reunião ministerial, dizendo que Marina não poderia cuidar do Plano porque não era isenta. Foi o sinal verde para que o PAC passasse trator sobre os limites ambientais. Marina saiu do governo.

O substituto Carlos Minc brigou algumas brigas, mas perdeu as principais. Resistiu à licença para Belo Monte. As pressões da ministra Dilma foram explícitas e estão documentadas. Os diretores de licenciamento e energia do Ibama saíram. Os novos aceitaram a imposição de prazo numa reunião na Casa Civil no dia 7 de janeiro, e deram a licença em primeiro de fevereiro, apesar de os funcionários terem escrito que não houve tempo para avaliar os riscos ambientais. Tive acesso a documentos oficiais e publiquei na coluna “Ossos do Ofício”, em 17 de abril. Vejam no post acima. Os riscos ambientais e os fiscais de Belo Monte são imensos, mas ela é uma das obras do Plano de Aceleração da Candidatura de Dilma Rousseff.

Na reunião com alguns dos líderes eleitos da sua base, divulgada pelo Blog do Noblat, Jacques Wagner disse que as trilhas de Marina e Dilma sempre foram próximas. Quem viu os fatos, e rejeita o modelo stalinista de reescrever a história, sabe que as trilhas sempre seguiram direções opostas.




Mais de 80% das pastagens do Sul da Bahia podem ser convertidas em Sistemas Agroflorestais com cacau

Senado suspende dívida do RS com a União por três anos

As enchentes que assolam o Rio Grande do Sul inundaram maioria das cidades do estado. (Foto: Reprodução/Facebook Governo do RS). Do-  Diario...