sexta-feira, 4 de abril de 2025

Brasil não tem como dar certo governado por Lula, diz Moro

Ele lembrou condenações de Lula por corrupção e chama de "retrocesso moral" a volta de José Dirceu

Senador Sergio Moro (União Brasil) em pronunciamento no evento de pré candidatura de Ronaldo Caiado (União Brasil). (Foto: Millena Marques - Corocorreudo

Do-Diario do Poder - O senador Sergio Moro (União-PR) declarou nesta sexta-feira (4) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva “já acabou”.
 A afirmação ocorreu durante o lançamento da pré-candidatura de Ronaldo Caiado (União-GO) à Presidência da República, em Salvador, Bahia.

Durante o evento, Moro expressou insatisfação com a administração petista:

“A gente precisa mudar o Brasil em 2026, ninguém aguenta mais o governo Lula. Tenho certeza que em 2026 os partidos de direita e de centro vão se unir para derrotar o PT.”

O senador também mencionou que, em sua visão, “a moral do país foi destruída pelo governo Lula e aí não tem como o país dar certo”.

José Dirceu deveria estar banido

Além das críticas ao governo atual, Moro comentou sobre o ex-ministro José Dirceu (PT), que teve suas condenações no âmbito da Operação Lava Jato anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em outubro do ano passado:

“O próprio José Dirceu devia estar banido da vida pública. Ele foi condenado pela Lava Jato, mas depois dessa reviravolta política, ele foi beneficiado, mas veja só, ele já tinha sido condenado pelo Mensalão. Um cidadão condenado corrupto falando em nome do PT e do governo Lula. Isso é uma vergonha.”

José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, foi condenado em 2016 a 23 anos e três meses de prisão por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A sentença foi proferida pelo então juiz Sergio Moro, que apontou Dirceu como beneficiário de R$ 15 milhões em propinas.

Como noticiado pelo Diário do Poder, Moro também ironizou o retorno de figuras petistas envolvidas em escândalos de corrupção, dizendo que “o melhor momento deles foi na prisão”. A declaração foi uma alusão direta a José Dirceu e aos demais condenados no Mensalão, cuja presença na política, segundo o senador, representa um retrocesso moral para o país.

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