Câmara dos Deputados, Brasília -Foto: Agência Câmara. |
Do - Diàrio do Poder/por Cláudio Humberto - Completaram-se quatro meses desde a última vez que Lula (PT) recebeu um deputado federal em audiência privada, segundo confirmam os registros da Presidência da República. Essa atitude pode explicar a dificuldade de relacionamento do presidente com parlamentares, que era o seu forte nos primeiros governos. Os aliados se dividem: parte acha que o presidente já não tem a mesma disposição, mas outros atribuem a agenda raquítica de audiências à primeira-dama Janja, que as restringe.
Leoa de chácara
Janja tem sido criticada por antigos assessores petistas. Contam que ela escolhe quem Lula recebe e até fixa o tempo, máximo de cinco minutos.
Fim do papo
Desde abril não houve reuniões privadas com qualquer deputado. A última não conta: recebeu Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT.
Isolamento
O isolamento de Lula é tão acentuado que, entre janeiro e agosto, constam apenas três reuniões com deputados federais. Todos petistas.
Sem paciência
Os encontros de Lula com deputados foram apenas coletivos e rápidos, sem o “pé-de-orelha” que sempre foi sua especialidade.
Presidente já deu volta e meia ao mundo em 2024
Somente em viagens internacionais, o presidente Lula (PT) já percorreu distância equivalente a mais de uma volta e meia ao mundo apenas este ano: 65,6 mil km. Após a viagem a Santiago (Chile), onde ele e sua equipe foram submetidos a longas e sonoras vaias de manifestantes, o petista adicionou outros 5,2 mil km à sua “milhagem”. O Guinness World Records considera uma volta ao mundo como um mínimo de 40.075 km.
Falta óbvia
Lula não pisa na Argentina desde a vitória de Javier Milei. Sob o governo do amigo acusado de bater na mulher Alberto Fernández, foi duas vezes.
Tour alternativo
Outros países vizinhos ao Brasil são os principais destinos do presidente petista em 2024: Colômbia, Paraguai, Bolívia e Chile.
Tem muito mais
A conta da quilometragem das viagens de Lula não leva em conta a viagem da primeira-dama Janja a Paris para as Olimpíadas, por exemplo.
Poder sem Pudor
Curto e grosso
Eleito governador de Alagoas, Silvestre Péricles de Góis Monteiro recebeu um amigo oferecido antes da posse: “Governador, estou numa situação complicada. Comentam na cidade que eu farei parte do seu secretariado. Todo mundo pergunta se é verdade e eu fico sem saber o que dizer.” Silvestre encerrou a conversa mole: “Faz o seguinte: quando o incomodarem com isso, diga que nunca passou pela minha cabeça a ideia de convidar você para coisa alguma.”
Destempero gera...
Para Evair de Mello (PP-ES), o “comportamento destemperado de alguns membros do STF” fez o Congresso abordar temas como a revisão de decisões, que não seriam necessários se a Corte se ativesse “ao seu papel constitucional”, disse o deputado.
Panos vermelhos
O Itamaraty e o aspone Amorim tentam dividir com Colômbia e México a vergonha de Lula (PT) diante do deboche do ditador Nicolás Maduro. Os dois países agora tentam escapar do mico para o qual foram arrastados.
Og manda bem
O trabalho rigoroso do ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), tem sido histórico, na investigação de venda de sentenças em tribunais. Esse trabalho de assepsia moral homenageia a Justiça.
Faz tempo
“Há muito tempo decisões monocráticas do STF vêm atropelando as prerrogativas do poder Legislativo. Não há mais independência e harmonia entre os poderes, protestou Gilvan da Federal (PL-ES).
Frase do dia
Parte daqueles que resistem ao fortalecimento das instituições
Presidente da CCJ, Carol de Toni, sobre a acusação que a PEC da revisão do STF visa “apequenar outros poderes”
Hidrogênio verde no DF
O presidente da Neoenergia Brasília, Frederico Candian, assinou acordo com o governador Ibaneis Rocha para instalação do primeiro posto de abastecimento de hidrogênio verde. Serão investidos R$30 milhões
Racha na direita
Carlos Bolsonaro garantiu que vai acionar a Justiça contra Pablo Marçal por “crimes contra honra, injúria e difamação”. Marçal respondeu no ‘X’ pedindo o pix do vereador para ajudar com o “tratamento psiquiátrico”.
Tarde demais
A PEC que dá ao Congresso poder de revisar decisões do STF é reação tardia, diz José Nelto (PP-GO), estava parada há 9 meses. “Já deveria ter sido votada” lembra ele, “não precisaria chegar aonde chegamos”.
Mais que extraordinário
O senador Izalci Lucas (PL-DF) lembra: já existe artigo na Constituição que submete decisões do STF à regulamentação (pelo Legislativo). “Não revisão de decisões judiciais, mas questões extraordinárias”, disse.
Pensando bem…
…a indústria do açúcar será voto decisivo em São Paulo.
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