“A primeira impressão
que se tem de um governante, e da sua inteligência, é dada pelos homens que o
cercam. Quando estes são competentes e leais, pode-se sempre considerar o
príncipe sábio, pois foi capaz de reconhecer a capacidade de manter a
fidelidade. Mas, quando a situação é oposta, pode-se sempre fazer dele mau
juízo, seu primeiro erro terá sido a escolha desses assessores”.
(Maquiavel- O PRÍNCIPE).
(Maquiavel- O PRÍNCIPE).
A politica é coisa para
profissionais, com dedicação exclusiva. Que lições aprendeu o Prefeito
Claudevane Moreira Leite nos seus oito anos como Vereador? Será que o Prefeito
Vane não aprendeu que não se deve contemporizar; que os problemas devem ser
enfrentados de imediatos? E que em nenhuma circunstância o governante deve
abrir mão da sua autoridade? Será que o Prefeito Vane não aprendeu que o
governante deve evitar, na medida do possível, ficar na dependência de outro?
Jamais o homem público deve fazer aliança com um mais poderoso que ele para
atacar os outros porque, vencendo, torna-se seu prisioneiro.
Em momento algum, diz a
experiência politica, o governante deve abrir mão da dignidade e postura do
cargo. Sei que ninguém governa só e cada homem monta a sua equipe á sua imagem
e semelhança. Aprendi ao longo da vida que todo exercício do poder exige
autoridade de quem manda e cumplicidade de quem é mandado. Poder é tensão
permanente. É disputa que não cessa. É jogo sem intervalo.
A disputa por poder
político se desenvolve em todos os nichos da sociedade - na família, nos grupos
de amigos de todas as idades, nas escolas, nas entidades, empresas ou
instituições. A competição pelos espaços de mando é permanente em todos os
lugares. O Prefeito Vane está no olho do furacão. Não foi o PCdoB que assegurou
a sua vitória. Foi apenas um componente, tenho que reconhecer, muito forte e
aguerrido para sua eleição. Governar é também impor e conciliar.
Ora, se governar é impor
e conciliar, cabe ao Prefeito se impor como Prefeito, como chefe do Executivo,
como o grande maestro do Centro Administrativo, enfeixando em suas
mãos as rédeas do poder, traçando as diretrizes governamentais,
usando a caneta para nomear e exonerar, tendo em vista que ele recebeu a maior
procuração que um homem publico almeja: o voto da maioria dos seus concidadãos;
que está acima das alianças e dos conchavos políticos. Ainda resta muito tempo ao
Prefeito Vane para
que ele possa dar uma guinada de 180 graus na politica administrativa do
seu governo e não permitir que a população Itabunense fique a perguntar:
QUO VADIS, VANE (AONDE
VAIS)?
Paulo Lima: jornalista e
membro da Academia Grapiúna de Letras.
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