Alessandra é apontada como a pessoa que negociou a visita de Lula à favela, em 26 de junho, com a secretaria-geral da Presidência
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| A traficante esteve no palanque, ao lado de Lula, cuja visita ela negociou com a secretaria-geral da Presidência. (Foto: Canal Gov). |
A ação, batizada de Sharpe, cumpriu dez mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão.
Além da traficante, foram detidos José Carlos Silva, que havia assumido a liderança do tráfico na comunidade, e Jorge de Santana, dono de um bar usado para armazenar drogas e armas.
“A operação teve como resultado a quase total eliminação das cenas abertas de uso de drogas na região, já que o tráfico de drogas era, segundo o levantamento feito por um ano, apenas uma das vertentes dos crimes cometidos em um ambiente transformado em um verdadeiro ‘ecossistema para o cometimento de ilícitos’, cujas ordens centrais partiam do Primeiro Comando da Capital – PCC no interior da comunidade conhecida como Favela do Moinho”, afirmou o MPSP.

Momento em que a traficante Alessandra Moja Cunha era conduzida presa.
Na operação anterior, segundo o Ministério Público, não houve detenção de dependentes químicos, mas sim de lideranças criminosas e agentes públicos ligados a milícias. Também foram fechados bares, hotéis, lojas e empresas de fachada usados pelo grupo.
As investigações apontam que Leo do Moinho continua atuando de dentro da prisão. Ele é acusado de intimidar funcionários do CDHU e manipular moradores da comunidade, dificultando negociações de indenizações habitacionais.
Em julho, o site Metrópoles revelou que o ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência, esteve na sede da ONG Associação da Comunidade do Moinho, liderada por Alessandra, para organizar a visita do presidente Lula e da primeira-dama Janja ao local. Documentos indicam que o espaço era usado pelo PCC para guardar drogas.

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