Uesc e UFSB promovem COP Mata Atlântica – Hileia Baiana no Sul da Bahia. O evento é gratuito e aberto ao público

Campus Professor Soane Nazaré de Andrade
O Campus Professor Soane Nazeré de Andrade, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), sediará, em 14 de outubro de 2025, a etapa final da COP Mata Atlântica – Hileia Baiana, evento organizado em parceria com a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). A iniciativa reunirá cientistas, povos tradicionais, movimentos sociais e gestores públicos para discutir o papel estratégico da Mata Atlântica no enfrentamento da crise climática.
Com etapas realizadas também em Teixeira de Freitas (15 e 16 de setembro) e Porto Seguro (20 a 26 de setembro), a conferência busca consolidar o Sul e o Extremo Sul da Bahia como espaços de articulação para a ação climática, a conservação da biodiversidade e o fortalecimento da governança ambiental. A proposta é conectar soluções locais às discussões globais da COP 30, que ocorrerá em novembro, em Belém (PA).
Conhecida como Hileia Baiana, a porção da Mata Atlântica que abrange a região abriga uma das maiores concentrações de povos indígenas e comunidades quilombolas do Brasil, além de agricultores familiares, pescadores, marisqueiras e assentados da reforma agrária. A programação da COP será organizada em três eixos — conhecimento científico e tradicional, políticas públicas e parcerias — com previsão de produção de documentos e propostas a serem encaminhados a órgãos competentes.
Entre as ações, destacam-se o lançamento do audiovisual Vozes da Mata Atlântica para a COP 30, a ser exibido em Belém e em São Paulo, e atividades simbólicas como o plantio de mudas nativas para compensação de carbono. O evento é gratuito e aberto ao público, com inscrições no local. Para atividades externas aos campi universitários, haverá taxa apenas referente ao almoço, mediante formulário eletrônico de inscrição.
Para a Uesc e a UFSB, a COP Mata Atlântica – Hileia Baiana representa um marco na mobilização regional em defesa do bioma mais ameaçado do país, unindo ciência, saberes tradicionais e políticas públicas para enfrentar os desafios ambientais e sociais. A expectativa é de que os resultados reforcem a visibilidade da Mata Atlântica no cenário nacional e internacional, contribuindo para que o bioma tenha voz ativa na COP 30. ASCOM.
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