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centro de abastecimento da URBIS. Ilheud |
Por falta de uma legislação eficaz por parte do Congresso Nacional, cidades como Itabuna e Ilhéus, assim como muitos outros municípios deste país de dimensões continentais, vêm enfrentando um grave problema: a crescente presença de pessoas com transtornos mentais em situação de vulnerabilidade. Sem acesso ao tratamento adequado, essas pessoas vivem desamparadas, o que gera não apenas sofrimento humano, mas também constrangimentos e prejuízos para a população e o comércio local.
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Região do Terminal e Centro Comercial de Itabuna |
Nos grandes centros urbanos, especialmente em áreas de abastecimento e feiras livres, a situação tem se tornado cada vez mais crítica. Em Ilhéus, por exemplo, a maior concentração ocorre no Centro de Abastecimento da URBIS. Caso nenhuma providência seja tomada, a permanência dos comerciantes e donos de boxes ficará inviável. Já em Itabuna, essas pessoas – muitas delas também em situação de dependência química – se concentram no Centro Comercial, principalmente na área entre o Terminal Rodoviário Francisco Ferreira da Silva e o próprio Centro, ainda sem nome!.
Caso as autoridades não ajam com urgência, essa região corre o risco de se transformar, nestes municipios, em uma grande "cracolândia", conforme alertou o repórter itabunrnse Rai Nascimento, da rádio Difusora Sul da Bahia. O mesmo cenário pode se repetir em Ilhéus.
É inadmissível que o poder público continue negligenciando essa realidade, deixando esses seres "a mercê" com os seus famíliares que não têm base para trata-los. Os deputados federais, que muitas vezes priorizam interesses próprios, deveriam se mobilizar para criar uma legislação eficaz que garanta o devido amparo às pessoas com transtornos mentais no Brasil. O problema não pode mais ser ignorado.
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