O drama do jornalista Waldyr Gomes
Da redação - Enquanto autoridades exaltam investimentos e reformas em hospitais públicos, cidadãos como o jornalista Waldyr Gomes enfrentam a dura realidade de um sistema de saúde precário e desumano.
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Waldyr, na lista de espera... |
O problema não está apenas na falta de recursos, mas na forma como são aplicados. Governos se preocupam mais com inaugurações e propagandas do que com a dignidade dos pacientes. Obras hospitalares são anunciadas com pompa, mas o atendimento continua falho, com filas intermináveis, falta de médicos, exames que demoram meses e hospitais superlotados. O que deveria ser prioridade – o cuidado com as pessoas – é relegado a segundo plano, enquanto os investimentos milionários parecem servir mais para alimentar esquemas de corrupção do que para salvar vidas.
Na prática, a saúde pública se tornou um campo de manobras políticas e financeiras, onde o paciente não passa de um número. Se não houver lucro, não há urgência. A humanização do atendimento deveria ser o princípio básico do serviço público, mas, infelizmente, o que se vê é descaso e sofrimento.
A triste verdade é que, no Brasil, construir paredes vale mais do que salvar vidas. Afinal, prédios e equipamentos rendem contratos e manchetes, enquanto os cidadãos, sem voz e sem poder, morrem à espera de um atendimento que nunca chega.
Da redação do Expressaounica.
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