quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Prefeitura confirma seminário para discutir benefícios da acácia mangiun

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  Está confirmado para o próximo dia 5 de fevereiro, no auditório da Faculdade  Santo Agostinho, em Itabuna, um seminário regional com a participação de pecuaristas, agricultores e meliponicultores (criadores de abelhas sem ferrão) da região e de outros estados brasileiros. O evento será das 8 da manhã ao meio dia e pretende discutir os benefícios da acácia mangium, uma planta que pode mudar os rumos da economia regional, a exemplo do que já ocorreu em outras regiões do país. 

Promovido pela Prefeitura de Itabuna, o seminário terá a participação de técnicos da Ceplac e Instituto Chocolate e de um dos maiores especialistas no assunto, o pecuarista Carlos Roberto Della Libera, de Mato Grosso, além da  participação do extensionista Waldo Brito, responsável por uma área de experiência com a planta em Valença, conduzida pelo Escritório Local da Ceplac de Taperoá.


O diretor do Departamento de Agricultura da Prefeitura, Erlon Botelho adiantou que os técnicos envolvidos com o plantio da acácia mangiun apostaram na diversificação das atividades no campo e hoje comemoram o sucesso obtido com o plantio. “A árvore consegue integrar lavoura, pecuária e floresta e por isso vamos  implantar em Itabuna e em Jussari”, garante o diretor.

Erlon disse que o seminário servirá para mostrar o “perfil” da espécie florestal que segundo afirma, tem um viés comercial importante devido a sua rusticidade e rapidez de crescimento. “Além disso, a acácia mangium se adapta facilmente a solos pobres, ácidos ou degradados”, explicou o diretor de Agricultura.

Ele adiantou que o projeto piloto para o plantio da acácia em Itabuna e Jussari já está pronto e conta com o apoio do prefeito Fernando Gomes, “que entende de agropecuária e tem a orientado secretários e diretores municipais a buscar meios para promover o desenvolvimento sócio e econômico do município”, destacou.

Entre os benefícios produzidos a partir do plantio da acácia mangiun citados por Erlon estão a produção de madeira, alimentação para animais, recuperação do solo degradado e serve, ainda, para amenizar o impacto provocado pela estiagem prolongada, que tem se tornando mais comum a cada ano. Ele lembra que os projetos agropecuários executados pelo município contam com a parceria da Ceplac, Biofábrica e Instituto Chocolate.


Texto: Rosi Barreto
Foto:  Divulgação

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