Ele nega categoricamente a lorota de "pressão para incriminar Lula" difundida por petistas
Do - Diário do Poder - O ex-presidente da empreiteira OAS Leo Pinheiro, condenado na Lava Jato e preso há 3 anos e 7 meses, atualmente no regime semiaberto, desmentiu enfaticamente a Folha de S. Paulo, em Nota de Esclarecimento na forma de “carta”, afirmando que foram espontâneos, e não obtidos mediante pressão de procuradores, como publicou o jornal e difundem os petistas, os depoimentos incriminando o ex-presidente e presidiário Lula em corrupção. Ele nega enfaticamente ter sido pressionado a incriminar o hoje presidiário.
“Afirmo categoricamente que nunca mudei ou criei versão, e nunca fui ameaçado ou pressionado pela Polícia Federal ou Ministério Público Federal”, disse ele no texto escrito a mão. “”Não sou mentiroso nem vítima de coação alguma”, reforça e lembra que “a credibilidade do meu relato deve ser avaliada no contexto de testemunhos e documentos.”
Em seu texto devastador para os interesses de Lula, cujos apoiadores divulgam que Leo Pinheiro teria sido pressionado a incriminá-lo, o ex-executivo da OAS nega a pressão com veemência e conta que havia uma “conta corrente” em que o PT tinha a receber R$80 milhões em propinas, e que desse “crédito” foi retirado o dinheiro para a OAS custear as reformas do triplex e do sítio em Atibaia. Ele contou detalhes da visita que fez aos dois imóveis na companhia de Lula, sob vários testemunhos de dirigentes e de pessoas não ligadas à empreiteira, todas ouvidas no processo.