quinta-feira, 18 de maio de 2017

CONVERSA DE AÉCIO NO LAVA JATO

ÁUDIOS DA JBS
TRANSCRIÇÃO DE CONVERSAS MOSTRA TENTATIVA DE AÉCIO DE BARRAR LAVA JATO
ANISTIA A CAIXA 2 TAMBÉM FOI TEMA DA CONVERSA DE AÉCIO E JOESLEY
Publicado: 18 de maio de 2017 às 18:36 - Atualizado às 18:37
ANISTIA A CRIMES RELATIVOS À PRÁTICA DE CAIXA 2 TAMBÉM FOI TEMA DA CONVERSA

Do - Diário do Poder - Parte da conversa entre o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e o empresário delator Joesley Batista, da JBS, mostram articulação para anistiar de vez os crimes relativos à prática de caixa 2 em campanhas eleitorais, tanto para os políticos quanto para os doadores, segundo transcrição divulgada pelo site BuzzFeed. A iniciativa seria incluir "na marra" a anistia nas Dez Medidas contra a corrupção.
No texto, Aécio faz críticas aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e ao ministro da Justiça, Osmar Serraglio. Confira abaixo os trechos divulgados.
Aécio — Esses vazamentos, essa porra toda, é uma ilegalidade.
Joesley — Não vai parar com essa merda?
Aécio — Cara, nós tamos vendo (...) Primeiro temos dois caras frágeis pra caralho nessa história é o Eunício [Oliveira, presidente do Senado] e o Rodrigo [Maia, presidente da Câmara], o Rodrigo especialmente também, tinha que dar uma apertada nele que nós tamos vendo o texto (...) na terça-feira.
Joesley — Texto do quê?
Aécio — Não... São duas coisas, primeiro cortar o pra trás (...) de quem doa e de quem recebeu.
Joesley — E de quem recebeu.
Aécio — Tudo. Acabar com tudo esses crimes de falsidade ideológica, papapá, que é que na, na, na mão [dupla], texto pronto nãnã. O Eunício afirmando que tá com colhão pra votar, nós tamo (sic). Porque o negócio agora não dá para ser mais na surdina, tem que ser o seguinte: todo mundo assinar, o PSDB vai assinar, o PT vai assinar, o PMDB vai assinar, tá montada. A ideia é votar na... Porque o Rodrigo devolveu aquela tal das Dez Medidas, a gente vai votar naquelas dez... Naquela merda das Dez Medidas toda essa porra. O que eu tô sentindo? Trabalhando nisso igual um louco.
Joesley — Lógico.
Aécio — O Rodrigo enquanto não chega nele essa merda direto, né?
Joesley — Todo mundo fica com essa. Não...
Aécio — E, meio de lado, não, meio de leve, meio de raspão, né, não vou morrer. O cara, cê tinha que mandar um, um, cê tem ajudado esses caras pra caralho, tinha que mandar um recado pro Rodrigo, alguém seu, tem que votar essa merda de qualquer maneira, assustar um pouco, eu tô assustando ele, entendeu? Se falar coisa sua aí... forte. Não que isso? Resolvido isso tem que entrar no abuso de autoridade... O que esse Congresso tem que fazer. Agora tá uma zona por quê? O Eunício não é o Renan.
Joesley — Já andaram batendo no Eunício aí, né? Já andaram batendo nas coisas do Eunício, negócio da empresa dele, não sei o quê.
Aécio — Ontem até... Eu voltei com o Michel ontem, só eu e o Michel, pra saber também se o cara vai bancar, entendeu? Diz que banca, porque tem que sancionar essa merda, imagina bota cara.
Joesley — E aí ele chega lá e amarela.
Aécio — Aí o povo vai pra rua e ele amarela. Apesar que a turma no torno dele, o Moreira [Franco], esse povo, o próprio [Eliseu] Padilha não vai deixar escapulir. Então chegando finalmente a porra do texto, tá na mão do Eunício.
Em outro trecho, o empresário questiona a capacidade do ministro Osmar Serraglio (Justiça).
Joesley — Esse é bom?
Aécio — Tá na cadeira (...). O ministro é um bosta de um caralho, que não dá um alô, peba, está passando mal de saúde pede pra sair. Michel tá doido. Veio só eu e ele ontem de São Paulo, mandou um cara lá no Osmar Serraglio, porque ele errou de novo de nomear essa porra desse (...). Porque aí mexia na PF. O que que vai acontecer agora? Vai vim um inquérito de uma porrada de gente, caralho, eles são tão bunda mole que eles não (têm) o cara que vai distribuir os inquéritos para o delegado. Você tem lá cem, sei lá, 2.000 delegados da Polícia Federal. Você tem que escolher dez caras, né?, do Moreira, que interessa a ele vai pro João.
Joesley — Pro João.
Aécio — É. O Aécio vai pro Zé (...)
[Vozes intercaladas]
Aécio — Tem que tirar esse cara.
Joesley — É, pô. Esse cara já era. Tá doido.
Aécio — E o motivo igual a esse?
Joesley — Claro. Criou o clima.
Aécio — É ele próprio já estava até preparado para sair.
Joesley — Claro. Criou o clima.

MINISTRO FACHIN (STF) DERRUBA SIGILO DA DELAÇÃO DE JOESLEY FRIBOI

GRAMPOS
MINISTRO FACHIN (STF) DERRUBA SIGILO DA DELAÇÃO DE JOESLEY FRIBOI
MINISTRO DO STF DERRUBA SIGILO DE DELAÇÃO DE JOESLEY DA FRIBOI
Publicado: 18 de maio de 2017 às 17:18 - Atualizado às 17:55
FACHIN RETIROU O SIGILO DAS INVESTIGAÇÕES E DOCUMENTOS, INCLUINDO ÁUDIOS DAS CONVERSAS, DEVEM SER LIBERADOS EM BREVE

Do - Diário do Poder - O ministro Luiz Edson Fachin determinou a quebra do sigilo das delações de Joesley e Wesley Batista, donos da JBS Friboi, maior frigorífico do mundo. Em breve os áudios da delação, além de vídeos e outros indícios apresentados juntamente com o acordo de contribuição, deve ser divulgados pelo Supremo Tribunal Federal.
Hoje mais cedo Fachin, que é o relator das ações no âmbito da operação Lava Jato no STF, também homologou as delações reveladas ontem pelo jornal 'O Globo', e que envolvem principalmente o presidente Michel Temer e o senador tucano Aécio Neves (MG).
Todas as informações a respeito das acusações contra o presidente Michel Temer, o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e Guido Mantega, ex-ministro dos governos Lula e Dilma, serão disponbilizadas em breve.
A divulgação dos áudios das conversas entre Joesley e Aécio, e Joesley e Temer, será determinante para os próximos passos, tanto das investigações quanto da situação política do país.
Em pronunciamento, há pouco, o presidente Temer reiterou que a conversa com o empresário da JBS não contemplou negociação de compra do silêncio do ex-deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ou qualquer outra pessoa.

Presidente Temer: Não renunciarei!

Pronunciamento do Presidente Michel Temer hoje (18) às 16h, em cadeia de rádio e televisão. veja:

Governo implementa programas e ações para a retomada do desenvolvimento de Itabuna


ITABUNA  NA RETOMADA DO CRESCIMENTO
Apesar da queda de arrecadação e dos problemas enfrentados numa prefeitura encontrada sucateada e com poucos recursos, o prefeito Fernando Gomes imprime nestes cinco primeiros meses de gestão o seu estilo de governo, com a realização de obras e implementação de ações voltadas para o resgate do desenvolvimento de Itabuna - principal polo de comércio e serviços do Sul da Bahia.

 Uma estratégia para este programa de governo inclui parcerias com governo do estado, que está concluindo a barragem do Rio Colônia, para garantir a reservação de água para a população itabunense nos períodos de estiagem e a conclusão do Teatro Municipal, com um investimento de R$ 22 milhões.

Como parte do programa de governo o prefeito encaminhou ao legislativo dois projetos importantes. O primeiro, já aprovado em primeira discussão pela Câmara, transforma Itabuna em Cidade Universitária, com incentivos para a implantação de cursos superiores, apoio ao ensino em todos níveis e à inovação.

FILHO DE TEORI ZAVASCK ACREDITA QUE MANDARAM MATAR SEU PAI

'DO QUE ELES SÃO CAPAZES?'
FILHO DE TEORI ZAVASCK ACREDITA QUE MANDARAM MATAR SEU PAI
FRANCISCO ZAVASCKI FEZ POST APÓS DIVULGAÇÃO DE DELAÇÕES
Publicado: 18 de maio de 2017 às 14:56 - Atualizado às 14:59
'NÃO TENHO COMO NÃO PENSAR QUE NÃO MANDARAM MATAR MEU PAI', DESABAFA FILHO DE TEORI (FOTO: REPRODUÇÃO)

Do - Diário do Poder - Francisco Zavascki, filho do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), morto em janeiro, publicou um desabafo em seu perfil no Facebook, na noite de quarta-feira, 17, depois que foram divulgadas as delações do dono da JBS Joesley Batista.
“Que gente sínica. Não tem coisa que me embrulha mais o estômago do que lembrar que, no dia do velório do meu pai, diante de tanta dor, ainda tive que cumprimentar os membros daquele que foi apelidado naquele mesmo dia de "cortejo dos delatados". Impeachment já! Desculpem o desabafo, mas não tenho como não pensar que não mandaram matar o meu pai!"
Teori era o relator dos processos referentes à Operação Lava Jato no STF. Ele morreu em um acidente aéreo semanas antes de serem divulgadas as delações premiadas de executivos e ex-executivos da Odebrecht.
"Do que eles são capazes? Será que só pagar pelo silêncio alheio? Ou será que derrubar avião também está valendo? O pai sabia de tudo isso. (...) Não é por acaso que o pai estava tão aflito com o ano de 2017", escreveu. 
SEM RENÚNCIA
TEMER ANUNCIARÁ APOIO A PROPOSTA DE ANTECIPAR ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS
PRESIDENTE APOIARÁ ANTECIPAÇÃO, MAS RESISTE À IDEIA DE RENÚNCIA
Publicado: 18 de maio de 2017 às 15:28 - Atualizado às 16:03
ELE CONTINUA REPETINDO QUE NADA DISSE DE INAPROPRIADO A JOESLEY BATISTA.

No pronunciamento previsto para instantes, no Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer deverá anunciar sua adesão à proposta de emenda constitucional (PEC) que antecipa as eleições municipais, marcadas para o fim de 2018. Por enquanto, a hipótese de renúncia permanece descartada. A informação foi antecipada pelo jornalista Cláudio Humberto, colunista do Diário do Poder, em sua conta no Twitter.
O presidente marcou seu pronunciamento para as 16h porque, até esse momento, ele espera ter acesso à gravação de áudio feita pelo empresário Joesley Batista, presidente afastado do Grupo JBS, para se certificar do que tem dito sobre aquele encontro realizado em março no Palácio Jaburu. 
Temer tem repetido a interlocutores desde ontem à noite, quando "explodiu a bomba" da delação premiada do Grupo JBS, que não disse qualquer coisa, durante seu encontro com Joesley, que deponha contra o cargo de presidente da República.
Não por coincidência, a PEC que prevê eleição direta em caso de vacância na presidência da República foi pautada para ser analisada na próxima terça-feira, 23, segundo informou seu autor, o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ).

APÓS DELAÇÃO BOMBA, MINISTROS DO PPS AVALIAM ENTREGAR CARGOS

DENÚNCIAS "GRAVES"
APÓS DELAÇÃO BOMBA, MINISTROS DO PPS AVALIAM ENTREGAR CARGOS A TEMER
FREIRE (CULTURA) E JUNGMANN (DEFESA) PODEM PEDIR DEMISSÃO
Publicado: 18 de maio de 2017 às 11:25 - Atualizado às 11:44

Do - Diário do Poder - Os ministros da Cultura, Roberto Freire, e da Defesa, Raul Jungmann, avaliam entregar os cargos ao presidente Michel Temer, após a divulgação da denúncia de que o presidente teria sido gravado dando aval para compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os dois ministros são do PPS, partido que tem nove deputados e um senador.
Jungmann e Freire se reúnem com outros integrantes da direção do partido para bater o martelo sobre a decisão de pedir exoneração. Na noite desta quarta-feira, 17, logo após a divulgação da denúncia contra Temer pela imprensa, integrantes do partido se reuniram na Câmara e avaliaram a situação do governo Temer como muito grave.
Procurado pela reportagem, o ministro da Cultura desconversou e evitou responder se entregará ou não o cargo. "Ainda não conversei com o Jungmann. Não vou ficar especulando", disse. Ele afirmou, porém, que as denúncias contra o presidente Temer são "graves".
"Agora é discutir os desdobramentos de tudo isso. Hoje vou conversar com todo mundo. Não sou igual ao PT para quem a denúncia só vale para os adversários. Tem que valer para todos", afirmou Freire, que é presidente nacional do PPS.

Veja vídeos sobre denuncias:





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