A bancada governista na Câmara de Vereadores vai manter a estratégia, deflagrada ontem pelo prefeito ACM Neto (DEM), de culpar a oposição pelo impasse em torno do projeto que permite parcelar o Imposto de Transmissão Intervivos (ITIV) nas transações com imóveis novos.
Em evento na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo da Bahia (Fecomércio), Neto disse pela primeira vez em público que a aprovação da matéria, na qual está prevista também isenção de IPTU para terreiros de candomblé e moradias sociais, dependia de acordo com parlamentares adversários, já que são necessários 29 votos para emplacar propostas que alteram o código fiscal do município.
“Tenho 29 (vereadores) na base, mas o presidente (da Casa) Paulo Câmara não vota. Então, dependo do apoio de apenas um integrante da oposição”, explicou. Para jogar o desgaste no colo dos rivais, ACM Neto disse nunca ter visto uma bancada de oposição ficar contra medidas que beneficiem a população com redução de impostos.
“Mais interessante é que o projeto de lei reduz a receita da prefeitura, ao ampliar isenções de tributos. Se a Câmara não quiser votar, aí esses setores têm que cobrar da Câmara. Pra mim, não é uma questão de vida ou morte. Inclusive, retiro o projeto se for necessário para destravar a pauta do Legislativo”, disparou Neto. (Coluna Satélite/Correio)
Em evento na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo da Bahia (Fecomércio), Neto disse pela primeira vez em público que a aprovação da matéria, na qual está prevista também isenção de IPTU para terreiros de candomblé e moradias sociais, dependia de acordo com parlamentares adversários, já que são necessários 29 votos para emplacar propostas que alteram o código fiscal do município.
“Tenho 29 (vereadores) na base, mas o presidente (da Casa) Paulo Câmara não vota. Então, dependo do apoio de apenas um integrante da oposição”, explicou. Para jogar o desgaste no colo dos rivais, ACM Neto disse nunca ter visto uma bancada de oposição ficar contra medidas que beneficiem a população com redução de impostos.
“Mais interessante é que o projeto de lei reduz a receita da prefeitura, ao ampliar isenções de tributos. Se a Câmara não quiser votar, aí esses setores têm que cobrar da Câmara. Pra mim, não é uma questão de vida ou morte. Inclusive, retiro o projeto se for necessário para destravar a pauta do Legislativo”, disparou Neto. (Coluna Satélite/Correio)