Durante a primeira Audiência Pública
sobre o Porto Sul realizada nesta quarta-feira (30), em Itabuna para a
apresentação e discussão do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de
Impacto Ambiental (EIA-RIMA), o vice-prefeito Antônio Vieira, que representou o
prefeito Capitão Azevedo, destacou a importância do investimento para o Sul da
Bahia, a partir de um desenvolvimento sustentável, tendo em vista a necessidade
de geração de empregos.
Ainda segundo o vice-prefeito, junto
com o empreendimento outros investimentos serão atraídos, como a vinda de
indústrias e o aquecimento do comércio em geral, que movimentará ainda mais a
economia de Itabuna e cidades circunvizinhas. “Dizemos sim pelo melhor para
nossa região, pois entendemos que o resultado será muito benéfico para a
sociedade, principalmente para solucionar o problema do desemprego na nossa
região, mas para isso precisamos de uma qualificação para esses futuros
profissionais”.
O superintendente do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Célio Costa Pinto
apresentou o licenciamento ambiental e suas etapas (licença prévia, de
aprovação e de operação), além dos programas de controle ambiental. De acordo
com ele, o Porto Sul aguarda o deferimento ou o indeferimento da Licença
Prévia, que será expedido pelo órgão. No encontro foram ainda apresentados
vídeos sobre o EIA-RIMA do empreendimento, que é uma obra do Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo do Estado da Bahia, em parceria com
a Bahia Mineração (Bamin).
O secretário da Indústria Naval e
Portuária, Carlos Costa revelou que o projeto Porto Sul “abre” as portas da
região para o mundo, pois além de receber insumos, a região será um Polo de Exportação.
De acordo com ele, as vocações econômicas de cada município serão aproveitadas,
mas para isso deverão ser preparadas para receber os investimentos. Ele revelou
também que junto ao EIA-RIMA do Porto Sul estará apresentando o mesmo estudo
para a duplicação da BR-415, até o mês de julho.
O encontro foi marcado por debates
com as presenças de representantes de classes, movimentos sociais, líderes
comunitários, sindicatos, professores, estudantes, além de vereadores,
prefeitos e pré-candidatos, entre outros representantes, que puderam sanar as
dúvidas quanto ao projeto.