segunda-feira, 22 de setembro de 2008

A Cinquentenário treme com a popularidade de Azevedo

Não tem jeito, Azevedo é o prefeito
Porque o povo quer!


Para os moradores mais antigos de Itabuna, nem Fernando, nem Geraldo conseguiu atrair tanta gente para a Avenida do Cinquentenário. Um fato que só foi possivel com o saudoso José de Almeida Alcântara prefeito de Itabuna nos anos 60. Para eles, o que leva o candidato a prefeito de Itabuna a ser assim, é o seu passado de honra e a demonstração de confiança e carisma diante da população. Hoje onde Azevedo vai visitar o povo o recebe com festa, o que está se transformando em carnal! Veja as fotos, até o PT veio participar da festa!
Azevedo 25







Não tem jeito Azevedo!!!!






Azevedo 25

Se você ainda tem dúvida de quem será o prefeito de Itabuna, tira-a Agora!
Azevedo 25

Azevedo 25

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Radialista de Itabuna


Barroso um grande nome do Rádio Grapiúna!

Luis Carlos Barroso, filho primeiro de uma prole de cinco irmãos de pequenos agricultores - Valdomiro Pinto Barroso e Maria da Conceição, naturais da região de Camamu, baixo-sul do estado da Bahia, região tipicamente produtora de dendê, nasceu no Hospital Manoel Novais em 03 de Março de 1963.
Estudos - Com apenas dois anos de idade, foi entregue à senhora Maria José "Dona Souza" que o criou e o educou. Iniciou seus estudos nos colégios Firmino Alves e Estadual, onde fez o primeiro ano cientifico e por motivo de matrimônio abandonou os estudos com apenas 17 anos de idade. Casado com a senhora Maria Costa Barroso, tem uma filha 24 anos de idade - Roberta Costa Barroso já graduada e trabalhando no comércio de Itabuna.
Primeiro emprego – Em 1984, ‘‘Barroso’’ como era conhecido, a convite dos empresários Washington Setenta Júnior “Ota 70”, Carlos Leahy e Paulo Barbosa se integrou ao quadro funcional da Emissora Musical-FM, que mais tarde veio a se integrar a rede de comunicação da Igreja Universal (Rede Record), sendo a primeira Freqüência Modulada de Itabuna, na ocasião uma grande novidade.
Operador - Na Musical FM que tinha uma grande programação voltada para a MPB, Barroso iniciou sua nova profissão de operador de rádio.
Radio Difusora - Mais tarde, a convite de Paulo Barbosa, aposentado e residindo hoje em São Paulo, onde matem um estúdio de gravação, ingressou na Rádio Difusora, quando o diretor era o radialista José Malta, hoje vereador em São Francisco do Conde.
Tempo na Difusora - Já com 24 anos de serviços na Rádio Difusora, o experiente Barroso destaca como grandes patrões Washington 70 e Fernando Gomes, por não interferirem na programação do Rádio.
De Bom Jesus da Lapa - Enfatizou que a sua primeira transmissão aconteceu da cidade de Bom Jesus da Lapa, ao lado dos companheiros Henrique Queiroz e Nadson Monteiro, tendo na reta-guarda, o radialista Robério Menezes, considerado por ele um professor do Rádio Grapiúna; “um fato que ficou marcado na minha vida profissional pela beleza da festa do Bom Senhor Jesus” disse Barroso, acrescentando que a transmissão aconteceu via linha telefônica, e Robério Menezes, não acreditava no sucesso, “mas o sucesso está ai todos os anos, através do competente Nadson Monteiro, que não vai poder transmitir esse ano por obedecer a Lei Eleitoral, já que ele está concorrendo a uma vaga para o nosso Legislativo Itabunense.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Personalidade de Itabuna



Wlisses Benício de vendedor de ouro a taxista


Natural de Saúde, distrito do município de Jacobina (Sertão Baiano), chegou a Itabuna nos anos 50, o jovem Wlisses Benício de Souza. Aqui em Itabuna, começou sua jornada profissional vendendo ouro de porta em porta, época em que o cidadão não tinha maldade e respeitava o seu próximo, através da palavra!
Possuidor de uma visão larga, vendo que Itabuna se desenvolvia rapidamente, o jovem Wlisses resolveu mudar de função, e ingressou na profissão de motorista de praça, hoje motorista de taxi. Aprendeu a conduzir automóvel, através de um “Gordine”, já que, naquela época (anos 60), nas praças de Itabuna, ao contrário dos modernos automóveis de hoje só existiam a rural, a limusine e o jeep.
Wlisses Benício, hoje conhecido como “Senhor Wlisses do taxi”, adquiriu um jeep, seu primeiro carro de praça. De lá, para cá, já conta com cerca de 40 anos de serviços prestados a comunidade itabunense, e sempre no mesmo local, ou seja, na Praça João Pessoa, mais conhecida como “praça Telebahia1, ou Praça 01”.
A comunidade grapiúna se sente lisonjeada e orgulhosa de ter um cidadão como o senhor Wlisses. Profissional de mão cheia, e digna de trabalhar, na função, em qualquer capital do Brasil, e que aprendeu a gostar de Itabuna, como ninguém, desde o seu primeiro momento, quando desembarcou neste chão; Foi amor a primeira vistas.
Wlisses é um cidadão carismático, não chegando a ser místico, mas parecido, de fino trato aos amigos e passageiros, transparecendo de poucos amigos, mas detentor de uma grande clientela, pelo seu jeito educado de saber tratar as pessoas que lhe rodeiam. Como sertanejo, tem um jeito próprio de atender as pessoas; “um verdadeiro cavalheiro”.
Já se considerando um filho de Itabuna. Wlisses Benício de Souza, que é detentor de uma grande parte de nossa história, viu nascer o desenvolvimento de Itabuna, já é considerado um “Cidadão Itabunense”, mesmo sem ter esse titulo oficializado pela Câmara Municipal. O que consideramos uma grande injustiça, não só, a Wlisses, mas também para todos aqueles que trabalham iguais a ele, e fazem o progresso e a história de Itabuna.
Ao senhor Wlisses, os nossos parabéns!

“Seu Dedé Sapateiro” uma história de vida


Conhecida como uma profissão secular, a exemplo da de carpinteiro, do interior do Riachão do Dantas, estado de Sergipe, chegou a Itabuna o cidadão José Calixto de Oliveira (Deda Sapateiro – Sapataria Popular). Como mais um Sergipano que viu sua família, atraída pela fama da riqueza do cacau. A família chegou á região cacaueira nos anos 40 e se aportou em Itajuipe, na época conhecida como Pirangi.
Escolha da profissão...
Com apenas oito anos de idade, o então menino, hoje um cidadão que fez prestação de serviço á comunidade da região, “Dedé Sapateiro” foi encaminhado á escola, pelos seus país... Irrequieto por não ter uma profissão definida, ainda na escola, com apenas 12 anos de idade, escolheu a função de sapateiro por ser naquela época um oficio atraente.
Os primeiros passos em Itajuipe
Em Itajuipe, terra do escritor Adonias Filho, ou melhor, em Pirangi, deu os seus primeiros passos na sua nova profissão até se estabelecer em Itabuna em busca de novos horizontes. “Dedé Sapateiro” hoje com 80 anos de idade e contando com a simplicidade dos homens sábios, gosta de enfatizar que o sapateiro, defende uma grande profissão por ser ela histórica.
No ofício há 68 anos
Com 68 anos no oficio, enfatiza com muito orgulho de que como sapateiro garantiu criar e formar todos os seus filhos. Passou a profissão de pai para filho, referindo-se ao seu filho Antonio Carlos que trabalha ao seu lado, apesar dos estudos, abraçou a mesma profissão com muita dedicação. Informando ainda que essa profissão levou todos seus filhos ao banco da escola e formando todos eles; - três mulheres (Rita, Sônia e Conceição Mendes de Oliveira) com o diploma de professoras e dois homens; um em contabilidade (já falecido) e o meu companheiro Antonio Carlos Mendes de Oliveira (Shapatinho) que já como disse antes, apesar de ter estudado, resolveu seguir a minha profissão, exerce também a função de Guarda Municipal. - “o que me orgulho muito em atender a sociedade”.
Muita satisfação...
Todas essas realizações deixam transparecer no semblante do velho sapateiro, muita satisfação dentro de um largo sorriso, resultado de uma missão cumprida. Neste momento, deixando transparecer saudade e tristeza lembra do falecimento de sua esposa/ companheira, madalena Mendes de Oliveira com quem constituiu sua família.
Primeira sapataria
Novamente ressalta com muita satisfação, que a profissão de sapateiro “que muitos falam estar em extinção, não passa de uma falsa informação, pois ainda vejo como uma profissão rentável, boa e ótima para ganhar dinheiro!”. Com essa expressão de vitória “Seu Dedé” informa que instalou sua primeira Sapataria na Rua Rufo Galvão (naquela época Benjamim Constante), e hoje com mais de 50 anos na Avenida Inácio Tosta Filho, 242/b, ao lado do cabeleireiro Carlão (Salão João Paulo Segundo) em alojamento simples, o sapateiro ressalta que já teve centenas de clientes – entre eles - as tradicionais famílias de Itabuna e, com orgulho cita – de acordo o que permite a sua lúcida memória - as famílias: Lessa, Porto Sena, Freire, Menezes, Barros, Pinheiro e, especialmente, como ele gosta de frisar, a família Araújo e Dona Zumira, através de Antonio, que lhe permitiu o local de sua sapataria, até os dias de hoje.
Vê Itabuna como uma grande cidade
“Seu Dedé” demonstra seu amor por Itabuna, vendo-a, como uma grande cidade sem limites para o crescimento e o seu desenvolvimento. Para ele falta tão somente consolidar esse progresso, tendo mais atenção dos seus governantes. “Afinal de contas foi neste chão que constituir minha família e dei formação escolar a todos os meus filhos, na minha árdua e boa profissão de sapateiro” ressaltou.
Titulo de cidadão para “Seu Dedé
Daqui queremos chamar á atenção dos vereadores, pois seu Dedé ainda não tem o titulo de cidadão Itabunense, e ele merece! O seu filho Antonio Carlos “Shapatinho” ao seu lado, afiando uma sovela, concordando com todas as colocações de seu pai, disse que, além de trabalhar como sapateiro, um oficio que ele aprendeu a amar por obras de seu Dedé, enfatiza que as indústrias calçadistas sempre deixam a desejar na confecção de um sapato, o que sobra para o sapateiro “dar um trato!” e ganhar o seu dinheirinho; “como disse meu pai ainda é uma profissão que ganha dinheiro!”...
Seu filho Diretor do Itabuna Esporte Clube
Falou também do seu grande ciclo de amizades, realizadas através do seu oficio, o que lhe respaldo ingressar no social, e ser hoje diretor do Itabuna Esporte Clube, enfatizando que chulé não lhe mete medo e nem nojo... E, em nome do “Seu Dedé” agradeceu toda a sociedade itabunense, especialmente aos que conseguem manter a Sapataria Popular, o que atraiu um grande sorriso de ‘Seu Dedé!que no momento afiava uma faquinha para dar continuidade ao seu trabalho.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Radialista de Itabuna



“Corpinho de Leão” uma paixão pela Rádio Clube!

Eliezer Ribeiro Nunes Filho nasceu na cidade de Uruçuca, no Sul da Bahia, em 15 de maio de 1935. Na época Uruçuca era conhecida como Água Preta, distrito de Ilhéus. Ainda adolescente “Corpinho de “Leão”, como é mais conhecido pelo seu grande círculo de amizade, devido ao seu pequeno porte físico, chegou em Itabuna nos anos 50.
Único emprego
Lutando por uma formação profissional e precisando de uma colocação para ajudar o orçamento familiar, após dois anos de luta, surgiu a sua primeira oportunidade na recém Rádio Clube de Itabuna ( fundada em 20 de outubro de 1956). O responsável pelo seu ingresso na emissora foi o então deputado Wilde Lima, por ser um deputado muito amigo do jornalista Otini Silva, diretor fundador da emissora. O ingresso de Eliezer Ribeiro aconteceu em 1959.
Wilde Lima, Otoni Silva e Gerson Souza
“Corpinho de Leão” conta também que o deputado era irmão do tabelião Wilson Lima que tinha um cartório ao lado do Banco da Bahia, permanecendo até os dias de hoje, através de seu filho Wilsinho Lima Filho. A rádio Clube de Itabuna, a época, tinha como diretor o irmão de Otoni Silva, Gerson Souza, que também era tabelião em Itabuna e encerrou essa funções nos anos 90. Dirigia o Cartório do 1º Oficio estabelecido no Fórum Rui Barbosa, onde atendeu a população de Itabuna e do sul da Bahia por muitos anos. Gerson Souza e Otoni Silva residem em Itabuna, no bairro Pontalzinho. Na época a Rádio Clube (hoje Nacional), funcionava na Avenida do Cinqüentenário, ao lado da Farmácia Cabral, no mesmo prédio onde funcionava o consultório dos médicos: Mário Peixoto e Ariovaldo Sampaio, quando mais tarde foi transferida para o bairro São Caetano (Igreja Santa Rita de Cássia), onde permaneceu por muitos anos.
Participação de Lourival Ferreira
A emissora teve a sua parte técnica instalada por Lourival Ferreira, que também foi responsável pela instalação das Rádios Difusora Sul da Bahia e Jornal de Itabuna. Lourival Ferreira, hoje estabelecido, na Capital do Estado, tornou-se desembargador para o orgulho dos seus colegas e, em especial, para “Corpinho de Leão” e muitos itabunenses. Na época, ainda informa, “Corpinho de Leão” a emissora contava com os serviços da senhora Glorinha de Oliveira, que atualmente reside no distrito de Cajueiro de Ibicaraí.
Iniciou como Off-boy
O novo empregado que iniciou sua carreira como off-boy, devido a sua perseverança, mais tarde se tornou um dos principais operadores de mesa (sonoplastia) da emissora. Nesta função, auxiliado também as transmissões esportivas,, muitas vezes da capital do estado e outras cidades do recôncavo e do sul da Bahia, através da “maleta preta” como gosta de frisar “Corpinho”, ele permaneceu, na Clube, até quando se aposentou, após 35 anos de serviços prestados; Aposentou-se em 1994.
Aposentadoria
Hoje com 15 anos de aposentadoria, casado com a senhora Laurência das Neves Barreto, pai de dois filhos, Cristiano Barreto Nunes e Luciano Barreto Nunes, funcionários públicos do Estado, o ilustre Eliezer Ribeiro (Corpinho de Leão) reside no bairro Santo Antônio, na rua Maximiano de Oliveira, em Itabuna, contando com o carinho de todos aqueles que lhe conhecem. Com muito orgulho diz que trabalhou ao lado de muita gente importante e famosa, e com muita emoção cita os nomes de: Juarez Vicente, Frei Antonio da Costa Ribeiro, Cacá Ferreira, Gilson Alves, Romilto Teles, Daniel Gomes, Frei Joaquim e Opalônio, Milton Menezes, Luis Conceição, Nadson Monteiro, Geraldo Borges, Vily Modesto, Lucílio Bastos, Orlando Cardoso, Nivaldo Reis, Magnobaldo Ribeiro, José Evangelista.
Saudades
Com muita saúde e os olhos lacrimejantes cita também os nomes de: Titio Brandão, David Peixoto (Pai do jornalista Davidson Melo) Géis Aguiar, Nilson Andrade (Pai de Anderson Andrade, da Tv Santa Cruz), Telmo Padilha, Cristóvão Colombo Crispim de Carvalho, Celso Rocha, Germano da Silva, Carlos Spinola, Alfa Santos José Timóteo, Plínio de Almeida, Curtiney Guimarães, que também deram a contribuição para o crescimento do rádio itabunense.
Simplicidade
Eliezer Ribeiro é uma pessoa simples e humilde onde chega atrai a curiosidades de todos, por saber tratá-los com muito respeito. A ele, e sua família desejamos muita paz e sucesso em nome de todos os seus colegas do rádio.



quarta-feira, 9 de julho de 2008

POESIA GRAPIÚNA

Itabuna Saudade...

(Aos 99 anos de Itabuna)

Ah! Minha querida Itabuna!
Do meu bairro Mangabinha
Da minha Vilazara
Do meu Cajueiro...

Das astutas prostitutas;
Do “café das Meninas!”...
Dos meus campos de futebol;
Da Jaqueira, Serraria e Bariri
Que saudade, tenho de ti!

Das donzelas na praça
Dos guardas vigiando a praça com raça
Sorrisos de graça!

Da imponência do Rio Cachoeira;
Dos jangadeiros e das lavadeiras;
Dos macucos, saracuras, graúnas e juritis...
Que saudade, tenho de ti!

Itabuna de José Bastos
De Firmino Rocha
De Telmo Padilha
De Plínio de Almeida
De Valdelice Pinheiro
De todos nós...

Hoje Itabuna do progresso
Da crença
Do avanço...
Das lembranças de outrora

Os poetas de saudade choram
Seu passado de glória
E aplaudem o teu futuro...

Itabuna de gente daqui, dali
De lá...
Que saudade tenho de ti!

Com licença Firmino Rocha;
Faça voltar o menino e o fuzil
Para dar um tiro na memória
De quem esqueceu a nossa história!




Adeus Cacau

Ontem,
Tortura física
“Parabelos” faziam a lei
do coronel dentro da terra
Na disputa do cacau...
O sangue jorrava, corria
Nos riachos cristalinos
Ao cantar dos pássaros
E do Jupará
Que nada cobrava na plantação
Do cacau!

Produto do bem!?
Produto do mau!?

Hoje
Tortura tecnológica
Tortura psicológica
O sangue transformou-se em fungo
E drogas
Os riachos de águas cristalinas
Inexistentes...
Não refletem mais a aurora!
Os pássaros já não cantam no horizonte
Dando vida aos campos...
Deram um tiro na razão...
E atraíram a ambição!
Adeus cacau!



Adeus Cachoeira

(Ao Rio Cachoeira, Itabuna)

As tuas margens desertas e tristes...
Minha infância retorna, e chora fria
Não vejo mais flores e nem pássaros!

No ar, o exalar do mau cheiro da dor..,
Garças sobrevoam o teu leito desfeito
Peixes borbulhando, balbuciando a vida
Tuas águas cristalinas não existem mais

Adeus rio do pescador e do jangadeiro!
Adeus rio da cidade, que te esqueceu!
Adeus rio dos versos dos poetas em sonho!
O progresso, uma peça te pregou no tempo!


Farsa

Falsos profetas igrejas adversas
Farsando o semelhante
Com o Livro Sagrado na mão!
E na cabeça outra opção...

Em nome da ambição
Da conversão...
Criou um “deus” quer curar
E enganar a fé de todos

Em cima de truques e peripécias
Espera construir um império
E dominar a nação
Sem choro e sem canção

Usando o nome do Senhor em vão
Acreditando que os inocentes
E profanos obterão a salvação...
Dentro de uma alçapão...



Abandono...

Chega a noite
O pivete sente
A falta de um lar...
No passeio das grandes avenidas
Faz sua cama intelectual
Com lençol de jornal
Que contou os fatos
Durante o dia...

O pivete dorme
Sonhando que é
Artista, cantor e poeta...
E que todos lhe dão amor

Coitado... coitado!
Apenas sonhou!

Voltou à realidade
E uma lágrima em seu rosto
Novamente rolou...

Silencio...

Quando a aurora
No fim de mais um dia
Aos poucos vai se entregando
A escuridão...

No crepúsculo do infinito
Antes da noite solitária
Sinto como sou insignificante
Diante da solidão

Mas o amor
Que carrego me aquece
E então me restabeleço
Na ausência de tua ausência

E caio na imensidão
Do silêncio
E choro a dor do meu coração
Sem canção.


Excluído...

Aos sem teto
Veio do pó
E para o pó retornou
igual ao vento...
igual a ti!
Não fez glória nem história
Livre, esquecido, não aquecido
Penou, pecou...
Sorriu, chorou...
Sem ser notado sumiu!
Passou... passou... sonhou!
Viu o brilho do sol e da lua
Das estrelas... o cantar dos pássaros
Do pó
Para o pó retornou
Foi tudo questão de lógica
Passou... passou!
E na horizontal se eternizou igual a todos
Só assim foi alguém no além
Mas, por aqui passou...Passou...Passou...

Joselito dos Reis
reislito@hotmail.com

terça-feira, 17 de junho de 2008

Gama: do carrinho de mão ao vendedor de veiculo.


Gamaliei Tamarindo dos Reis, o nosso popular Gama, nasceu ainda em Macuco, em 17 de Março de 40, quando o local era distrito de Itabuna. Filho de Joana Borges e Benedito Tamarindo dos Reis, chegou em Itabuna no ano de 47, data da grande enchente como ele gosta de frisar. Aqui na cidade trabalhou carregando feiras em carinho de mão da Feira Livre para o centro e bairros. Também foi um dos pongadores da Maria Fumaça (Trem de Ferro), que, na época trafegava ao lado da Feira, antiga rua da linha para a cidade de Ilhéus. Trabalhou também por seis anos no “Elite Bar”, de onde partiu para Salvador para servir o exército. Viajou através da marinete da Sulba. Na capital permaneceu por dois anos. De retorno a Itabuna aos 21 anos, ingressou no mercado de carros como corretor de automóvel, caracterizando sua profissão até os dias de hoje. No setor o corretor Gama goza de muito conceito e prestigio junto aos seus colegas e clientes. Lembra com muito orgulho de seus amigos e colegas: Zé Garcia, Antoninho Santana Ary de Raminho (Falecidos) e que lhe deram grande suporte no inicio de sua nova profissão. Ainda citando o nome de Nozinho, seu grande amigo, pai de Moacir e Bolinha, gozando de muita saúde, lembrou de uma história pitoresca de Raimundo Santana, filho de Antoninho Santana (Cauby), ultimamente residindo em São Paulo, conta Gama que o jovem corretor Cauby, recebeu uma ordem de Ary de Raminho para pegar um carro (Maverik) de cor vermelha que estava estacionado na avenida Beira-Rio. Chegando lá, o corretor encontrou dois Maverik`s com as mesmas cores, colocou a chave no quadro de um deles e deu partida para a ´praça Adami, Chegando ao destino, o experiente Ary de Raminho descobriu que o carro estava trocado. O fato gerou uma grande gozação com o inexperiente Cauby, que retornou com o carro ao mesmo local, trazendo em seguida o carro combinado. Gama, conta também que naquela época o homem tinha palavras e não faziam nenhum negócio errado, ao contrário de hoje onde a clonagem em veículos é uma constante. Aos sessenta e seis anos e gozando de uma grande saúde e relacionamento na sociedade de Itabuna, Gama continua o seu negócio vendendo carro, hoje, com um olho aberto e outro fechado.
“É uma profissão que aprendi a me dedicar” diz o velho corretor com muito orgulho, solicitando aos mais jovens seriedade no ramo em Itabuna, “pois a nossa cidade é um dos maiores mercados de carros usados do estado da Bahia”!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Elisiário, um Nome de Itabuna


Dando continuidade a um trabalho de resgate de nossa memória, hoje vamos narrar parte da história de Elisiário Vieira dos Santos. Natural de “Tabaina Grande” - Sergipe, chegou em Itabuna, em 28 de abril de 1938, com apenas 13 anos de idade. Lembra, ele, que saiu de sua cidade em um “Trem de Ferro” e “Marinete” para chegar até Salvador. Da capital baiana, com destino a Ilhéus embarcou em um navio De Ilhéus, para Itabuna fez a viagem na tradicional “Maria Fumaça”; “Um fato que nunca esqueço!”, diz.
Na região cacaueira, fixou residência no “distrito de Itauna”, que pertencia ao município de Itabuna, hoje Itapé. Naquela localidade iniciou sua vida profissional como lavrador, na localidade conhecida como “Ribeira de Vara”, onde fez grandes amizades, inclusive com o agricultor Edson Rebouças (Edinho), que tinha fazenda na Estiva.
Casou-se com D. Maria Silvia, em 1955, enlace matrimonial, que geraram cinco filhos; Maria Isabel, Maria Ilma, Elisiário Junior, Maria Izaildes e Maria Alessandra; “Todos vivos e profissionais em suas funções!” diz, com orgulho, o desbravador, Elisiário Vieira que no último mês de dezembro, completou 50 anos de casado, e, juntamente com sua companheira, foi saudado por todos seus filhos, parentes e amigos.
Elisiário Vieira ingressou na vida pública em 1961, a convite de José Conrado, então administrador distrital, de Itauna (Itapé), nas funções de: operador de energia elétrica e fiscal da rede. Na época, o prefeito de Itabuna era José de Almeida Alcântara; “que estava fazendo um grande governo de ampliação do município!”, lembra Elisiário.
Mais tarde, também, a convite de José Conrado, Elisiário, transferiu-se para Itabuna, quando o município já era administrado pelo prefeito Felix Mendonça, ‘hoje deputado federal’. Em Itabuna, Elisiário Vieira continuou sua carreira pública assumindo um posto na Guarda Municipal. Em seguida, no governo de Oduque Teixeira, Fernando Gomes e Ubaldo Dantas, como fiscal de obras do município. No terceiro governo do atual prefeito Fernando Gomes, assumiu a função de vigia na ADEI (Estádio Luis Viana Filho-(Itabunão), mais tarde, sendo nomeado administrador desse estádio. Nessa época, foi indicado, para prestar serviços à Secretário de Cultura do Município atendendo convite do novo Secretário, e seu amigo, o Sociólogo, Selem Rachid Asmar).
Como você vê Elisiário Vieira, que se aposentou nessa época, através da Secretaria de Cultura, sergipano/itabunense, a exemplo de muitos outras, que descobriram e desbravaram esse chão do cacau, tem uma história digna, por isso merece ser escolhido Gente de Itabuna.

Zilton, o vendedor de livros!



Percorrendo toda a região cacaueira do sul da Bahia, como vendedor de livros, há cerca de 33 anos, Zilton Gonçalves de Oliveira, é uma dessas pessoas que conseguem aliar o impossível ao possível, cativando a todos aqueles que circulam ao seu redor. Possuidor de carisma todo especial, aliado a sua paciência, motivos pelos quais o levaram a ser um grande vendedor, se tornou um condutor da cultura brasileira, vendendo seus livros e coleções; do romance ao jurídico, de onde tira sua renda para sustentar a sua família, apesar das inúmeras dificuldades encontradas para a sua sobrevivência. Enfim, Zilton Gonçalves, que presta serviços para seis editoras do País, é mais uma das muitas autoridades informais da terra grapiúna. Natural do distrito, de Icaraí, na época em que nasceu (11.07.1943), pertencente ao município de Vitória da Conquista, hoje ao município de Catiba, Zilton, com seus 106 quilos e com muita saúde, não mede distancia para exercer sua difícil profissão, com muita dignidade e respeito, atendendo ao rico e ao pobre com a mesma distinção. Com muito orgulho o conhecemos, através do nosso amigo Adilson Silva, residindo hoje na capital do estado. Zilton que teve passagem pelo Rio de Janeiro, onde fez teatro, e em Itapetinga, participou da novela radiofônica “Minha Vida Por Teu Amor”, fazendo o papel do Coronel Severo Cunha, em 1968, transmitida pela Rádio Jornal de Itapetinga, no programa “Romance Dentro da Noite” do autor da novela, Nivaldo Viana, época em que o radialista Nilson Rocha, se encontrava no auge de sua profissão. Na cidade de Itapetinga Zilton Gonçalves também iniciou sua carreira de vendedor autônomo, chegando em Itabuna, para não sair mais em 1975. Aqui constitui família e é casado, há 30 anos, com Dona Juceline Costa Reis de Oliveira, de onde tiveram dos filhos: Thiago e Matheus Reis Oliveira, diz com muito orgulho, o “guerreiro” Zilton, ressaltando que, o fato mais importante em sua trajetória de vendedor, foi quando uma semana antes de se casar com dona Jucilene, conseguiu vender 18 coleções de livros de contabilidade. Zilton também é poeta, e em Itabuna, por ser uma pessoa bem conceituada e relacionada, foi um dos fundadores do PSDB, e candidato a vereador por duas vezes, sem se eleger. Atualmente filiado ao PPS, tendo passagem também pelo PSB, não foge da luta política. No social, foi diretor do Itabuna Esporte Clube, por 05 anos nas gestões de João Xavier. Um detalhe, Zilton, apesar de já se considerar um cidadão itabunense,pelo seu amor a terra, é um desses cidadãos a esmo que já merece ter seu nome oficializado pelo Legislativo, como “Cidadão Itabunense”. Fica ai a dica, para quem interessar possa...

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Carlão, de Juiz de Futebol a Cabeleireiro




De uma prole de três irmãos, hoje o único vivo, filho de pai sergipano e mãe itajuipense, Manoel Messias dos Santos (Funcionário Publico Municipal), e Dalva Rodrigues Messias dos Santos, Carlos Alberto Santos, o nosso conhecido Carlão, se consagrou como um dos mais conceituados e requisitados cabeleireiros do Sul da Bahia.
Itabunense nato pois nasceu na rua Marimbêta (hoje Felix Mendonça) no bairro de Nossas Senhora da Conceição, local onde, segundo, os nossos historiadores, nasceu Itabuna, o jovem menino Carlos Alberto viveu e curtiu toda sua infância às margens do exuberante Rio Cachoeira, faltando as aulas para jogar futebol e gude, onde fez muitos amigos. Ajudou a construir a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, lembrando das festas de largos e das quermesses daquele bairro. Estudou nas escolas, Paulo Vl, General Osório, Instituto São José (hoje IMEAM), Colégio Estadual e Comercial, diplomando-se em contabilidade; não seguindo a profissão. Mais tarde, no Rio de Janeiro, como um grande admirador do futebol e torcedor do Vasco, se especializou em arbitro de futebol, em 1978.
Nos anos 80, já de retorno a Itabuna ingressou no quadro de arbitro da Liga Itabunense de Desportos Atléticos (LIDA). Filiado também a Federação Baiana de Futebol permaneceu por 18 anos, até 1996, quando deixou o apito. Disse que naquela época, apitar jogo de futebol era muito difícil, pois não tinham os recursos que têm os árbitros de futebol de hoje; a segurança e proteção. Informou que teve duas situações adversas: Na cidade de Canavieiras, quando a equipe daquela cidade, enfrentava a da cidade de Uma, pelo Intermunicipal e na cidade de Pau Brasil “onde o pau comeu na casa de noca!”. Lembra com tristeza, que ele foi o último arbitro de futebol, a apitar um jogo na velha e extinta Desportiva Itabunense, pela FBF, quando se enfrentavam Vilazara x Internacional, pelo Campeonato Amador. Ressalta, que na época, o presidente da LIDA era o contabilista Valteon Bernardes, que – mais tarde - veio a falecer em São Paulo entregou a praça esportiva ao Estado com a promessa de outra, o que não aconteceu até os dias de hoje. O prefeito de Itabuna na época era Ubaldo Dantas, e João Durval, era o governador da Bahia.
Como cabeleireiro, Carlão iniciou sua profissão aqui em Itabuna em 1967, no Salão Azul, que funcionava na Praça Adami de propriedade de João Joaquim dos Santos; “de saudosa memória, meu grande amigo” diz Carlão, adiantando que hoje o Salão Azul, está instalado na Rua Duque de Caxias. Antes de 1970, Carlão ainda atuou como auxiliar de enfermagem na Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, onde teve uma breve passagem, em seguida resolveu mudar-se para o Rio de |Janeiro. Na Capital Maravilhosa, se especializou em arbitro de futebol, e na profissão de cabeleireiro, tendo a oportunidade de fazer vários cursos e, se tornando também instrutor. De retornou a Itabuna, após dez anos no Rio, montou o seu próprio salão com o saudoso amigo e também cabeleireiro, Orlando Lopes da Silva, na rua Lafayte Borburema, 33, com o nome de Salão João Paulo ll; “nome que mantemos, com muito orgulho, até os dias de hoje”.
Hoje com 57 anos de idade completados em 23 de março, último e o Salão já com 28 anos, prestando serviços à população de Itabuna e região, Carlão, pai de quatro filhas: Fabiana Maria dos Santos, Carla Maria Castro dos Santos (formadas) e Bianca Alves dos Santos e Núbia Alves dos Santos (estudando) e avô de três netos, com muito orgulho diz que já fez e faz cabelos de muitas autoridades importantes - entre elas – o Juiz Marcos Bandeira, o prefeito Fernando Gomes, professor Ary Quadros Teixeira; Os deputados, Fábio Souto, Capitão Fábio; Os médicos, Humberto Barreto, Theovaldo Araujo, Afonso Malta, além de vários empresários, Peixoto do Posto Universal, Helenilson Chaves, Carlos Leahy e muitas outras autoridades do nosso município e região. Quero destacar também em saudosa memória, os nomes de: Manoel Souza Chaves, “que era meu conselheiro”, Antonio Carlos Magalhães, que de passagem por Itabuna, sempre vinha em nosso Salão e o ex-prefeito de Jussarí, o médico Valdenor Cordeiro.
Confessando ser hoje uma pessoa afastada da política partidária devido a falta do não reconhecimento dos políticos as pessoas que realmente trabalham e se declarando um ser de religião mística, Carlos Alberto Santos analisou positivamente as ações do Prefeito Fernando Gomes em todos os seus mandatos, acreditando no progresso de Itabuna. O Salão João Paulo ll, que faz aniversário no dia 29 de novembro, e com atendimento VIP, se tornou um local agradável para empresários e profissional liberais de nossa cidade, estrategicamente instalado na Avenida Inácio Tosta Filho, 242, centro, Itabuna-Bahia

Personalidades que fazem a História de Itabuna




José Tenilson um sergipano que ama Itabuna


Como todos os sergipanos que chegaram e desbravaram “essa nossa rica e pobre região cacaueira”, como já disse o sociólogo Selem Rachid Asmar, aportou nessas terras grapiúnas para residir em Ilhéus, ainda recém-nascido, José Tenilson Costa. Acompanhado dos seus pais (José Lourenço Costa e Genelice Menezes Costa) em 1932 na região cacaueira, a família fixou residência na região rural do Rio do Braço e Banco do Pedro, distritos pertencentes ao município de Ilhéus. Proveniente de Tobias Barretos (Sergipe), em Ilhéus, José Tenilson Costa, sempre acompanhando dos seus pais que executavam trabalhos na área rural, e não deixando de estudar, já adulto no epílogo de sua juventude, deixou o campo, passou a ser comerciário, comerciante, ingressando mais tarde na Prefeitura Municipal de Ilhéus como funcionário público. Nessa função permaneceu por mais de 20 anos. Nos anos 80, já casado com a senhora Nélia Souza Silva, transferiu-se para Itabuna. Aqui já comemorou suas bodas de ouro, ano passado, quando foi cumprimentado por todos os seus amigos, parentes e filhos. Nesta cidade “Senhor Zé” como é mais conhecido, foi contratado, e presta serviços com muita competência e dedicação ao Condomínio União Comercial, edifício de 10 andares onde fica localizada a sede da Associação Comercial e Empresarial. Instituição essa que completará no dia 14 de junho de 2008, um século de existência. Nessa função, “Senhor Zé” já trabalha ha 22 anos, contando com respeito de todos que lhe conhecem por sua sinceridade e dedicação, na função de porteira do prédio, ao lado de sua filha Maria de Lourdes (Lourdinha) que faz o seguinte pronunciamento a respeito do seu pai; “ o senhor é um pai maravilhoso, prestativo e que nunca diz não para sua família ou colegas. O senhor só têm dois pequenos defeitos: É nervoso e reclama um pouco, mas resumindo , é uma ótima pessoa como pai e amigo”. Por ser uma pessoa carismática é respeitada por todos que lhe conhecem. Homem de pouca conversa, mas de alma boa e grande caráter, atende a todos com muita dedicação. Hoje já completando 51 anos de casado, tem como maior alegria à formação de seus nove filhos; “hoje criados e todos bem encaminhados, quando nenhum deles graças a Deus se deixou levar pelo caminho do mau e das drogas”, diz o cidadão José Tenilson com muito orgulho e honradez. Hoje com quase 80 anos de região cacaueira, o sergipano, adotou a terra grapiúna como sua, onde criou seus filhos. Ao “Zé” que é mais um sergipano que veio para contribuir o desenvolvimento e o progresso dessa terra a nossa grande homenagem. È gente que faz Itabuna por amor.

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Feriado de dia de finados em Itabuna

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