UM POVO SEM MEMÓRIA E HISTÓRIA E UM POVO POBRE DE TUDO
Uma foto que mostra o descaso com a história é memória de Itabuna, jo' garam ao chão a casa de seu fundador! |
Por falta de leis que protejam o patrimônio histórico e cultural, Itabuna está se tornando uma cidade sem lembrancas e memória.
A derrubada da casa onde residiu o Comendador José Firmino Alves fundador desta cidade, localizada na praça Olinto Leoni, é prova disto. Assim, a história da cidade está perdendo para a especulação imobiliária. Enquanto outras cidades preservam seus imóveis antigos,, prova viva de uma memória, em Itabuna, eles são jogados ao chão, sem nenhum critério.
É uma grande ignorância |
O historiador Moacir Meneses, lembra que a casa do empresário Clodoaldo Reis e que também foi diretor da Cacau Industrial de Itabuna, pertencente ao Grupo Kaufmann, bairro Góis Calmon, de relevância, estilo neoclássica/barroco, também, nesta mesma data, foi jogada ao chão; "Aqui acabou a História Grapiúna de Itabuna; Aqui vai virar os campinhos de uma cidade de Sergipe que se acabou, e Ferradas, vai também se acabar., Vai virar a Passagem de Pedras, , outra cidade de Sergipe que se acabou", disse o historiador, muito revoltado, com o descaso da cultura em Itabuna.
Veja artigo do jornalista Paulo Lima sobre o mesmo assunto e, que tem raízes com os fundadores e pioneiros desta cidade.
Fotos; Moacir Menezes
A DEMOLIÇÃO DA CASA DO FUNDADOR DE ITABUNA
Um dia vou desencarnar, porém, antes disso, vou sempre dizer, diante do que acontece nesta nossa taba, que se diz civilizada, e que ficará para a história, "que nesta CIDADE, o que não acontece no mundo, aqui acontece!". Recebi do meu primo e historiador, Moacir Garcia Menezes, uma foto retratando a derrubada da CASA DE FIRMINO ALVES, COGNOMINADO: O FUNDADOR DE ITABUNA, pelos historiadores da nossa terra e estudiosos que se debruçam sobre a nossa história.
Já não temos aeroporto, que no dizer do saudoso empresário José Soares Pinheiro, " Uma cidade sem aeroporto é meia cidsde". E assim vai caminhando a comunidade itabunense, assistindo a esses desmandos sem que haja qualquer reação da chamada sociedade civil organizada. Um povo que não preserva a memória da sua história, não pode estar no rol das comunidades que respeitam, cultuam e preservam suas tradições, sua cultura, seu folclore, sua gastronomia, sua arte etc, etc.
A derrubada da casa de Firmino Alves, atesta, mais uma vez, a falta de comprometimento da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), e do CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA, que se constituem em guardiões do nosso patrimônio histórico e cultural. Foi através do Movimento do " Senado" do Café Pomar que o prefeito Augusto Castro, e o trabalho e supervisão da secretaria Sonia Fontes, fez-se a restauração do busto de FIRMINO ALVES, naquele monumento em frente à Igreja de Santo Antônio (Av. do Cinquentenario) ao lado do Café Pomar, o grande point de encontro do mundo político, intelectual, empresarial e artístico da cidade de Itabuna.
Finalizo este artigo perguntando: QUO VADIS ITABUNA?
Paulo Lima.
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