Deputado lembrou sobre financiamento brasileiro ao partido Fatah
Do - Diario do Poder - Durante pronunciamento na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) lembrou que, em 2010, o governo Lula Liberou $ 25 milhões para reconstrução de Gaza, a pedido do líder do partido Fatah, Nabil Shaat.
“É a mesma coisa que liberar dinheiro para o PCC e para o Comando Vermelho construir hospital. Eles fazem guerra com esse dinheiro. O PT tem as mãos sujas de sangue. Certamente esses 25 milhões foram usados para fazer míssil e comprar armamento”.
O deputado ainda usou a palavra para acrescentar que Celso Amorim, Ministro das Relações Exteriores da época, que mediou o diálogo com o partido islâmico, também prefaciou livro pró-Hamas.
O parlamentar se referia à obra ‘Engajando o mundo: a construção da política externa do Hamas’, de autoria do pesquisador Daud Abdulah.
Israel vê inclinação do governo Lula pelo Hamas
Para o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), segundo vice-presidente da Câmara dos Deputados, a comunidade judaica que mantém laços com o Brasil, a embaixada de Israel e, por consequência, o governo de Benjamin Netanyahu, têm clareza sobre uma inclinação do atual governo brasileiro “não só à Palestina, mas ao Hamas”.
A declaração foi dada ao Diário do Poder após reunião entre parlamentares de oposição e o embaixador Daniel Zonshine.
Segundo revelado por Cavalcante, o embaixador israelense foi claro durante audiência com a oposição no Parlamento sobre a dificuldade de convencimento do governo brasileiro em reconhecer o Hamas como grupo terrorista. “Vocês sabem da ligação histórica”, teria dito o embaixador
“Eles têm clareza de que há elos mais fortes entre o governo brasileiro e a Palestina. E essa resistência em chamar um grupo terrorista do que de fato é, é ruim para a nossa política internacional. É preciso deixar claro que não se trata de Israel e Palestina, mas do terrorismo do Hamas, que é um grupo covarde. Os palestinos também são reféns do Hamas”, refletiu.
Cavalcante lamentou: “Tenho convicção, pelo histórico dos partidos de esquerda brasileiros: É impossível o governo brasileiro reconhecer o Hamas como grupo terrorista. Há laços que ligam os grupos de esquerda a esses grupos extremistas”.
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