A
vida não nos pertence...!
Embora Deus tenha
colocado a vida em nossas mãos, ela não nos pertence. Isso é o que vemos a todo o momento em meio às
enfermidades, levando muitos seres humanos à morte precocemente, rumo a um
lugar desconhecido chamado eternidade.
Dentro de uma utopia santas que nos obriga a fixar o nosso
ego a Deus, para aqueles que acreditam em um Ser Supremo. A verdade é que somos obra da mão de Deus. Fomos
criados em Cristo Jesus para todas boas obras que o nosso Criador planejou, especificamente desde o início de
tudo. Com o Seu plano maior o de andarmos pelos caminhos vida planejada para o
nosso bem. Porém, a decisão da escolha ainda é nossa. Por isso, aqui nessa vida,
devemos ter o direito de caluniar, invejar, querer ser melhor do que os outros,
e então abraçar de todo o coração os planos que Ele nos permitiu para nossa
vida, os quais são frutos do Espirito Santo; Pois, fomos criados para boas
obras, e não para obras da carne ou para sermos guiados pelas emoções.
Pensando,
e seguindo assim, com o nosso pensamento voltado para o desconhecido e que só
Deus o conhece é que lamentamos a morte
tão precoce de minha saudosa esposa Hélia Alves de Andrade, completando hoje,
um ano, tragada por uma doença (CA) até hoje incurável. Fatos que nos sentimos
impotentes e que diretamente e indiretamente nos traz o sofrimento, dentro
das emoções e sentimentos por sermos
humanos e imortais.
Com
a benção da vida e por ser a vida movimento, estamos sempre daqui pra lá, de lá
para cá, encontrando os amigos, as pessoas do nosso relacionamento, o que nos
dá muita alegria e satisfação, conforme a vontade de Deus, nosso Pai, Divino e
o Espirito Santo. E, em uma dessas andadas “pelos labirintos” de nossa cidade, é
que encontramos no interior de um ônibus coletivo, o nosso professor de matematiza
“Fernandinho”. Um ser humano educado, fino e delicado, onde conversa vai, conversa vem, inclusive, dos
nossos tempos como seu aluno no Colégio Estadual de Itabuna, ficamos sabendo da
morte do seu amigo e nosso amigo, Airton Dórea.
Airton
Dórea, nosso amigo, desde a nossa infância e também um grande amigo do nosso “Professor
Fernandinho” tinha grandes serviços à
sociedade de Itabuna e região, principalmente
na era áurea do cacau, nossa principal economia, prestando serviços a empresa “Ananias & Ulisses Dórea” na
compra e venda de cacau, quando Itabuna despontava como um município maior da
produção do cacau. Itabuna chegou a ser chamada “Capital do Cacau”.
Pois
é, Airton Dórea, que foi uma figura de destaque da sociedade desta cidade faleceu
no último dia 28 de Setembro, deste ano, no Hospital Calixto Midlej Filho, após
um período no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, vitima de AVCs, sem divulgação
e sem alarde, como o próprio silencio da
morte, caminho de todos nos. Não estamos questionando ou criticando o seu
passamento, mas, sim, de que os personagens da nossa história “estão partindo!”
e a nossa cidade perdendo sua cultura, pois um povo sem história é um povo
inculto.
A
vida, não nos pertence.
Joselito dos Reis
Poeta e jornalista