Itabuna é realmente uma cidade de contrastes. De uma beleza inconteste, de um povo bom, trabalhador, ordeiro, orgulhoso da cidade, pelo perfil de desenvolvimento, ousadia de seus moradores, empreendedores. Pessoas que enfrentam o desafio sem qualquer receio, ultrapassando barreiras tidas como intransponíveis. Entretanto, algo não se encaixa no município: o poder público.
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O cidadão, com dificuldade de se locomover, se espreme entre poste e tapume do terreno. Se for para o asfalto, fatalmente seria atropelado. veja por onde o povo está circulando.(Foto ornan serapião) |
Ele, o poder público, é quem tem aOBRIGAÇÃO de zelar pela cidade, proteger seus moradores, dar-lhes condições de viver bem, em sociedade, de modo que sejam respeitados os seus direitos constitucionais, legais e humanos. Pronto. Isso feito, o poder público seria perfeito.Mas não faz.
Ali, na Avenida Amélia Amado, esquina com a rua Antônio Muniz, existe uma verdadeira armadilhacontra os transeuntes que circulam naquela área, plantadaexatamente pelo poder público municipal e o proprietário de um imóvel(terreno) naquele local. O dono do terreno cercou a área avançando até a calçada protegendo seu imóvel, sabe-se lá para que ou do que. Fato é que não se trata de construção porque já se vai quase ou mais de um ano e nem há movimento dentro da área cercada. No meio do passeio, estão plantados postes de propaganda ou de outra finalidade, de ferro, impedindo que pedestre circulem livremente naquela artéria. Seguindo em frente, depara-se com um comércio de bebidas e comidas que, à tarde, já ocupa o passeio totalmente, até madrugada, com mesas e cadeiras. Ou seja: circular só pelo asfalto como bem ilustram as fotos.